Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Discurso/Texto
Jorge Gastão Estudante Lastro, Brasil 971

«Pois que adianta querer ser isto tudo se eu me vejo como um incompleto íon!»

Sobre esta sentença, tenho três indagações:

1. Nesta sentença, a locução "pois que" equivale a que tipo de conjunção? Ou ainda: qual o valor conjuntivo do termo "pois que"?

2. Caberia também um sinal de interrogação ao final desta sentença?

3. Caberia uma vírgula após a palavra tudo?

Obrigado.

Miguel Araújo Vendedor Matosinhos, Portugal 1K

Se alguém escrever «andaste comigo à escola?» está a cometer algum erro?

Bem sei que a expressão «andaste comigo na escola?» é mais frequente, mas a primeira sendo mais antiga está formalmente incorreta?

Obrigado.

Maria Sílvia Costa Professora Vale de Cambra, Portugal 1K

Na frase «era uma árvore grande, ramosa, semelhante a um abeto, mas espinhosa... », podemos considerar a existência de uma enumeração para além da adjectivação e comparação nela existentes?

 

O consulente escreve de acordo com a grafia de 1945.

Álvaro Faria Ator Lisboa, Portugal 841

Julgo que «Muro de Ferro» se escreve com iniciais maiúsculas. E «C/cortina de F/ferro»?

A dúvida surge-me porque é um conceito que envolve barreiras físicas, mas não palpáveis, digamos assim, a não ser em casos específicos, como o dito Muro de Berlim.

Eu apostaria nas maiúsculas, mas acho mais seguro pedir a vossa opinião.

Saudações.

Lucas Tadeus Estudante Mauá, Brasil 774

Não sei se é só no Brasil, mas aparece-me que é de comum acordo aqui que feito pode agir como conjunção.

Por exemplo: «Meu pai está feito um padre»; ou «Ele chorou feito uma mulherzinha».

É correto dizer isto? Não será o caso de uma inversão de termos («Feito uma mulherzinha, ele chorou»/ «Feito um padre, meu pai está»)? Se for conjunção, a norma abona o uso?

Joabe Demétrio Contador João Pessoa, Brasil 6K

Estou estudando a coesão lexical e me deparei com uma contradição: alguns afirmam que esse tipo de coesão se dá por reiteração e substituição e outros, por reiteração e contiguidade.

Afinal, como ocorre a coesão lexical? Apenas por reiteração e substituição, ou também por contiguidade?

Obrigado.

Diogo Morais Barbosa Estudante Lisboa, Portugal 2K

Acabo de ler, numa crónica de Miguel Esteves Cardoso [em Os Meus Problemas], «esta mula russa gosta que a gente o chame Arquitecto». A minha dúvida prende-se com «mula russa». Deve ser «russa» ou «ruça»? E, já agora, conhecem a origem desta expressão tão interessante, que nunca tinha lido?

Muito obrigado!

Maria Taborda Socióloga Lisboa 628

Ultimamente ouço pessoas (sobretudo adolescentes, em particular o meu filho) usar a expressão “meter graça”.

Não me parece uma alternativa correta à expressão “ter graça” e gostaria de pedir o vosso esclarecimento.

Obrigado.

César Pereira Professor Vila Nova de Famalicão, Portugal 1K

Gostava de saber qual a relação que podemos estabelecer entre "atos de fala" e "valores modais". Às vezes, parece que estamos a falar da mesma coisa... Por exemplo, a modalidade deôntica pode apresentar um valor de obrigação -- ideia que coincide com os atos ilocutórios diretivos (que muitas vezes se referem a ordens).

Farajollah Miremadi Engenheiro Lisboa, Portugal 6K

Podiam dizer-me o significado da expressão sublinhada na segunda frase no diálogo?

– Eram dois ladrões. Foram presos na sexta-feira.

Já não era sem tempo, mas, se calhar, daqui a três ou quatro meses já estão cá fora outra vez e voltam a fazer o mesmo.