Sou estudante de português como língua estrangeira.
Tenho uma dúvida sobre a estrutura : quem me/te/lhe/nos/vos/lhes dera + infinitivo.
Qual das seguintes formas é correta :
«Quem te dera viveres numa mansão.» (infinitivo pessoal) «Quem lhes dera viverem numa mansão.» (infinitivo pessoal)
Ou
«Quem te dera viver numa mansão.» (infinitivo impessoal) «Quem lhes dera viver numa mansão.» (infinitivo impessoal)
Pode-se utilizar a forma «Quem ... dera» com todas as pessoas, por exemplo com a forma nos?
Obrigado pela sua resposta.
Em espanhol a expressão saber a gloria indica que uma comida é muito boa ou um facto é muito aprazível.
Como tradução ao português, no dicionário da Infopédia, encontrei a expressão «saber-lhe pela vida».
No caso de se usar, seria correto conjugar o verbo, por exemplo: «sabe-me pela vida»?
Obrigada.
Sou um estudante do curso de Português e estudo-o há cinco anos na China, mas o conjuntivo[*] ainda para mim esconde muitos mistérios.
Hoje encontrei uma frase: «Queria que a minha família e as pessoas que amo estivessem saudáveis.»
Aqui quer dizer que a família e as pessoas foram saudáveis antes – a minha professora disse-me assim. Ela disse corretamente?
Esta frase tem o sentido de que a família e as pessoas não foram saudáveis antes? E agora o conjuntivo exprime uma hipótese?
[* O mesmo que subjuntivo na nomenclatura gramatical brasileira.]
Desde já, muito obrigada pelo vosso serviço.
Em "Sempre [que saio], o carro avaria-se." e "Felizmente [que ela chegou a tempo].", como se classificam as orações destacadas? (parecem completivas, mas estas só completam verbos, nomes ou adjetivos...
Bem hajam!
«Uma das grandes diferenças entre a televisão clássica e linear e esta acessível pelo digital é que a primeira era caduca e mortal e a pós-televisão é imortal.»
Como dividir e classificar estas orações ?
O relativo que não é referido como pronome anafórico. Porquê não? Há alguma gramática que o dê como anafórico e indique a sua necessidade para a coesão frásica?
O complementador que, quando introduz relativas adjetivas, recupera o antecedente. Seria possível relacionar o complementador que com a coesão frásica?
Muito obrigado!
Há muita gente que tem dificuldade em empregar o verbo haver no sentido de «existir». Não é raro, antes pelo contrário, ler-se, sobretudo nas redes sociais, «Inaugurado "a" 5 anos», ou «li o livro "à" muito tempo».
Ora, tenho verificado que alguns escreventes, na dúvida, optam por substituir haver por fazer, tal como os brasileiros. Por exemplo, «inaugurado faz 5 anos», ou «li o livro faz muito tempo».
A minha pergunta é: está correcto este emprego do verbo fazer?
O consulente segue a norma ortográfica de 45.
Não é a primeira vez que me interrogo sobre a origem deste raro e curioso topónimo: "Candam".
Ao que sei, existem apenas duas povoações com este nome, uma na Beira Alta, em pleno concelho de Oliveira do Hospital, e outra nas circunvizinhanças de Águeda.
Gostaria de obter mais algumas informações, se assim for possível, acerca da etimologia de "Candam", e igualmente o porquê da grafia "-am" nestas duas circunstâncias.
Muito agradeço, desde logo, a vossa atenção.
Os gramáticos falam de as apositivas poderem ser parafraseadas por coordenação em havendo duas asserções.
Tal juízo abrange ainda as restritivas ou é privativo das apositivas?
Muito obrigado!
Estudando as conjunções subordinativas (norma culta), me deparo com a seguinte informação: a preposição desde (sem partícula que) está arrolada na listagem de conjunções subordinativas condicionais conforme transcrito abaixo:
se, salvo se, desde que, exceto se, caso, desde, contanto que, sem que, a menos que, uma vez que, sempre que, a não ser que,…
Ainda estranhei a inclusão de sempre que. Será um lapso ou de fato isso existe na língua culta portuguesa?
Gostaria, se possível fosse, de uma orientação da parte do Ciberdúvidas.
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