Após leitura da pergunta aqui já colocada, sobre «Quando usar as palavras câmara ou câmera?», e da vossa resposta [n.º 15129], por Carlos Marinheiro/Carlos Rocha em 21 de abril de 2001, verifiquei que o nosso Instituto Português da Fotografia, em artigo próprio no seu site institucional, aborda esta mesma questão, mas contrariando o sentido da vossa resposta dada em 2001, utilizando argumentação que consideraram a mais correcta para a adopção da terminologia seleccionada neste âmbito, baseando-se «(…) na sua versão do Vocabulário de Termos e Designações para a Fotografia existente na Norma NP 4459:versão 2015, que é a Norma Técnica própria para os profissionais da fotografia. Norma esta que foi criada pela Comissão Técnica para esse efeito, a n.º CT174.
Nesse sentido, evidentemente, dou o benefício da dúvida de que o processo de criação dessa Norma, por essa Comissão, possa ter sido feito sem recurso a profissionais de linguística, desconhecendo se o fizeram ou não. Nesse sentido, venho pedir-vos apoio no contraditório aos argumentos aludidos no respectivo artigo dos mesmos que citei, em termos técnico-linguísticos, para poder validar e, adoptar com todo o rigor qual a diferença dos termos câmara vs. câmera, quando nos pretendemos referir ao caso concreto de equipamentos de fotografia ou de filmagem, por exemplo. Link do artigo: https://www.ipf.pt/site/maquina-camara-ou-camera-fotografica-qual-expressao-correcta/
Muito obrigado.
[N. E. – O consulente segue a ortografia anterior à entrada do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990]
Tendo descoberto que embora provêm de «em boa hora», gostaria de saber se por exemplo na frase «Vamos embora daqui para fora» o seu uso é o mesmo de agora ou realmente sair para algum lado. Por outro lado ao dizer «Foi-se embora», seria correcto também dizer-se «Foi-se agora». Em Portugal, pelo menos, parece-me que o embora é utilizado como movimento ou ação e não como informação temporal.
Podiam ajudar-me a entender? Obrigado.
Sei que a palavra marsupialização é o termo usado para um tipo de procedimento médico-cirúrgico, porém, gostaria de saber a origem desse termo.
Quem inventou a palavra? Ela tem alguma relação com o animal "marsupial"? Se sim, no que isso coincide com o procedimento médico em questão?
O primeiro significado que um dicionário apresenta sobre colo (do latim, collum) é o seguinte: «parte do corpo que liga a cabeça ao tronco; pescoço.»
Não é de estranhar, portanto, que as palavras colar, colarinho, coleira, torcicolo, tiracolo e cachecol pertençam à mesma família lexical. O verbo degolar (latim decollare) pertence, igualmente, a esta família, com o significado de cortar o pescoço.
A minha questão é a seguinte: «pegar uma criança ao colo» terá tido origem no facto de a criança passar um dos seus bracinhos pelo pescoço de quem a traz, para uma maior sustentabilidade?
De facto, colo também tem o significado de «regaço»: «sentar ao colo» e «pegar ao colo» será, igualmente, colocar no regaço ou nos braços, encostando ao peito.
A interjeição «poça!» pode-se dizer no plural – "poças!"?
Na tradução da fábula "O lobo e o cordeiro", deparei-me com a palavra sire (título antigo dado aos reis e aos senhores feudais), seguido do pronome "Vossa Majestade" (em francês: «Sire, répond l'agneau, que Votre Majesté..».). Gostaria de saber se se pode permutar o pronome Senhor (pensei em usá-lo no lugar de Sire) pelo de Vossa Majestade.
Obrigado.
Gostaria de saber se se pode empregar a palavra cozinhação em português.
1. A palavra submunicipal pode ser usada na língua portuguesa ?
2. Em caso afirmativo, e em termos ortográficos, o vocábulo deve ser usado com ou sem hífen?
O verbo perceber no Brasil, é ligado na maioria das vezes ao sistema sensorial, à percepção:
«Você percebeu aquele movimento entre as folhas?»
«Você percebeu aquele ruído na parede?»
«Percebes a corrente de vento frio pela fresta da janela?» etc..
A acepção de «receber», também é usada, principalmente no linguajar jurídico ou mais culto, no sentido ligado à razão, como entender ou compreender, embora veja o seu uso constante em Portugal, soa muito estranho aos ouvidos brasileiros, sabe-se quando se deu essa diferença? Ou mesmo por quê?
Obrigado.
Dentre tantas classes em que o que pode figurar, em dois exemplos eu ainda não consegui definir a qual classe ele poderia pertencer. São eles:«não sei o que se deve fazer» e também «não, que eu saiba».
Nessas duas classes, tudo que sei sobre o que não se encaixa. Poderiam me ajudar?
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