Tenho uma dúvida em relação à pronúncia das consoantes. Assim como em espanhol, onde existem os seguintes alofones:
/b/ -< [b], [β]
/g/ -< [g], [γ]
/d/ -< [d], [ð]
em português (especialmente o lusitano) também existem esses casos?
Tenho uma dúvida em relação à pronúncia das palavras rio e riu. Sou do Norte de Portugal e sempre me habituei a ouvir uma clara diferença na pronúncia das palavras, sendo rio pronunciada como "ri-u" e "riu" como "riw", ou seja, a primeira como duas sílabas sem ditongo (ou quase como "ri-yu") e a segunda como um ditongo onde mal se ouve o "u". Mas desde que me mudei para Lisboa só ouço "riw" para as duas, ou seja, uma só sílaba. É esta a pronúncia-padrão da palavra? Outra coisa que me faz confusão é ouvir o e no início das palavras lido como "ê" em vez de "i", isto também é padrão? (ex.: "êxame", "êmoção", etc.)
Há uma aldeia na serra do Alvão com o nome de Muas. Gostaria de saber qual o significado ou a origem deste nome.
Obrigada.
Sabe-se que aqui no Brasil existe, penso que desde os finais da década de 50 e início dos anos 60, uma tendência de se pronunciar a letra L, em final de sílaba, como um /w/ ou U semivocálico. Fico sempre muito intrigado com esse fenômeno, pois vejo que é algo muito recente mas que já se espalhou por quase todas as regiões, e ocorre principalmente entre as pessoas mais jovens. Lembro que minha avó pronunciava os eles da maneira como se verifica na pronúncia do espanhol, pois não havia nenhum tipo de velarização. Ela dizia /bra'zil/ e não /bra'ziw/ ou /'alma/ e não /'awma/.
Qual a possível explicação para o surgimento deste fenômeno em tão pouco tempo?
Se a letra l em fim de sílaba representa som semivocálico, por que alguns analisam a palavra caldo como não tendo ditongo? Deus do céu, quem é que não acha que em cal o l não tem som semivocálico se o som é i-dên-ti-co ao u de mau?!
Ajudem-me a entender!
Gostaria de saber qual a correcta pronúncia das seguintes palavras:
Bochecha: "bochêcha" / "bocheicha" / "bochécha"
Cristina: "Crestina" /"Crstina" / "Cristina"
Ministro: "menistro" / "mnistro" / "ministro"
Obrigado.
Quais são as regras que explicam a forma como pronunciamos os ss?
Aqui no Algarve é comum ouvir pessoas a pronunciar os ss como j no final das palavras, não só quando a palavra seguinte começa por consoante sonora, mas também quando começa por som vogal, em vez do som z que as outras utilizam.
Mas também reparei que, pelo menos aqui, a maioria das pessoas ocasionalmente utiliza a outra forma que não aquela que utilizam por regra. Facto que achei curioso, e que gostaria de saber se existe alguma explicação para essa variação ou se apenas aleatória, e já agora, se haverá alguma regra geral para a pronúncia do s, que possa indicar que forma é que deve ser utilizada na situação que enunciei.
Será possível descrever-me o dialecto estremenho? E dar-me exemplos deste?
Na ilha do Faial existe a freguesia da Feteira. Toda a gente escreve Feteira, mas toda a gente diz «Féteira». Está correcta esta pronúncia? Ou a grafia deveria respeitar a maneira como se diz?
Queria saber por quê o português europeu é tão consonântico?
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