Existe alguma diferença de significado entre sorôdio e serôdio ?
A primeira aparece associada à cultivo do arroz.
Com agradecimentos antecipados.
Qual é a palavra dentro da língua portuguesa que representa o termo inglês eggcorn?
Parece que às vezes eles usam a palavra oronyms no lugar, mas oronyms em português é outra coisa.
Um exemplo deles para explicar esse fenômeno:
ex. 1: It seemed to happen all over sudden. (errado) ex. 2: It seemed to happen all of a sudden. (correto) [= «parece ter acontecido de repente»]
Um da nossa língua:
ex. 1: «Batatinha quando nasce esparrama pelo chão.» (errado) ex. 2: «Batatinha quando nasce espalha a rama pelo chão.» (correto)
Palavras acabadas em io são às vezes pronunciadas sem o o final no Brasil, que soa [u].
Tal fenómeno se opera em Portugal?
Há um livro que vocês me poderiam indicar para eu ler acerca desses casos?
Muito obrigado!
Desde há muito tempo tenho escutado na fala diferentes pronúncias nas vogais duplas de palavras como compreender ou cooperação, chegando a escutar variantes como "compriender" (i em vez de e) e "cuoperação" (u em vez de o na primeira vogal), mas não estou totalmente certo se estas pronúncias realmente existem ou não. Portanto, gostaria que me esclarecessem se possível qual é a pronúncia correta ou padrão destas palavras em português europeu e se existem outras variantes.
Desde já o meu obrigado e os meus parabéns pelo site e pelo vosso grande trabalho.
Podemos considerar a forma fadigado já como um arcaísmo, dada a prevalência do uso de fatigado?
Aliás, qual dos termos é mais antigo: fadiga ou fatiga?
Obrigado.
Gostaria de saber se para além das vibrantes simples – vibrante simples alveolar e vibrante simples retroflexa –, existem outros róticos em posição final de palavra no português de Portugal.
É que posso ouvir um r estranho nalguns portugueses que parece aspirado, por exemplo, nas palavras melhor, mulher, ou assibilado, por exemplo, na palavra sempre, quando o e átono final não é pronunciado.
Caso existam, também gostaria de saber, por favor, que símbolos do Alfabeto Fonético Internacional representam estes róticos.
Faço a pergunta, porque a ocorrência destes sons no português de Portugal não está descrita na bibliografia de consulta essencial para o estudo das diferentes variedades da língua portuguesa que existem em Portugal.
Fico à espera da sua resposta, que antecipadamente agradeço.
Gostaria de saber qual/quais (o) processo(s) fonológico(s) que se verificaram na evolução do latim REGNU- para reino.
Tenho dúvidas sobre se terá havido apenas uma vocalização do g ou, pelo contrário, uma síncope do g e uma ditongação do e por influência de rei.
Agradecia muito que me esclarecessem.
Relendo a Balada da Praia dos Cães, de José Cardoso Pires (1925-1998), encontrei na página 41 da 2.ª ed., a seguinte frase:
«Silêncio à volta perpassado de mil ruídos (...) o garolar duma cabra, (...).»
Nos meus dicionários, "garolar" não aparece.
Gostava de saber se foi termo inventado pelo autor, se é gralha, ou se o defeito é dos meus dicionários.
Obrigada.
Uma vez mais, parabéns pelo vosso trabalho.
Arrestadas segue a norma do verbo/substantivo arresto, ou seja, lê-se com o e aberto?
Obrigado.
Gostaria de saber quando em Portugal se fala, por exemplo, "viage" em vez de viagem.
Lembro de ter visto a queda do eme em literatura mais antiga, demostrando que não é uma criação brasileira, mas que veio de Portugal.
Isto é: por que se optou por colocar o eme? De onde vem isso?
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