DÚVIDAS

Complemento directo preposicionado: «ver Deus» vs. «ver a Deus»
Desculpem a minha insistência, mas a pergunta que faço agora é parecida com esta, mas não é a mesma. Ademais, a resposta não responde exatamente à pergunta. A pergunta é a diferença entre colocar ou não colocar a preposição, já que, de fato, se usam as duas. A pergunta é se têm matizes distintos e se são as duas corretas, e a resposta limita-se a expor as regras do complemento direito preposicionado, que eu já conheço. Coloco de novo a minha pergunta caso os senhores queiram responder com precisão: «A minha pergunta é muito concreta: já ouvi falar do complemento direito preposicionado aplicado ao caso de Deus (amar a Deus, conhecer a Deus), mas já vi usar as duas formas muito frequentemente: buscar a Deus/buscar Deus, ver a Deus/ver Deus, sentir a Deus/sentir Deus... e um longo et cetera. Só queria saber se são duas possibilidades corretas, ou se só uma é certa, ou se encerram matizes distintos... Preciso muito da sua resposta, porque trabalho numa equipe de tradução que usa muito estes termos. Agradeceria explicação detalhada. Muito obrigado.»
Orações subordinadas substantivas subjectiva e predicativa
Como identificar se uma oração é subordinada substantiva subjetiva ou predicativa? Muito por favor, sejam minuciosos, porque, pra mim, não há diferença alguma em dizer que «É fato que todos estudam» a oração seja subordinada substantiva subjetiva, ou seja, «Isto [que todos estudam (sujeito)] é fato» de «Fato (substantivo, logo núcleo do sujeito) é [que todos estudam] (predicativo)». Ajudem-me! Mui grato.
O presente do indicativo ou o pretérito imperfeito em reportagem
Quando se elabora uma reportagem, usa-se o pretérito perfeito nas situações em que a acção avança, tal como acontece no discurso narrativo. Se se pretende fazer referências a aspectos de âmbito mais descritivo, deve utilizar-se o pretérito imperfeito (como acontece quando se faz uma descrição, no discurso narrativo), ou o presente do indicativo? Exemplo: «Subimos a S. Leonardo da Galafura. A paisagem era [ou «é»?] sublime. Numa das paredes da capela, voltada para o Douro Vinhateiro, encontrava-se [ou «encontra-se»?] o famoso poema que Miguel Torga dedicou a este local...»
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