História do uso de estar + a + infinitivo vs. estar + gerúndio
Gostaria de saber qual das seguintes formas gramaticais é a mais antiga:
estar + a + infinitivo, ou estar + gerúndio
Gostaria também de saber quando e, se possível, o porquê da mudança de uso para a forma mais moderna.
Desde já, agradeço qualquer informação que possam enviar-me.
Pretérito perfeito do conjuntivo do verbo drenar
Primeiramente venho parabenizar-lhes pelo ótimo site! Tem-me ajudado muito!
Deparei-me esses dias com uma questão que não consegui resolver. O enunciado era o seguinte:
«Pena que todo o entorno do parque "foi drenado" para permitir a plantação de soja.»
Para ser respeitado o padrão culto da língua, o emprego da forma verbal salientada acima passaria a:
a. se drenou
b. tinham drenado
c. fora drenado
d. tenha sido drenado
c. havia sido drenado
A resposta que constava era «d. tenha sido drenado», porém não consegui entender o porquê.
Haveria a necessidade de trocar do tempo simples para o tempo composto? «Foi drenado» e «tenha sido drenado» são equivalentes?
Uma outra dúvida, que apareceu junto com a primeira, foi do emprego da voz passiva analítica. Como não vi o complemento do verbo drenar, então eu utilizaria a forma:
«Drenou-se todo o entorno do parque», ao invés da forma apresentada. Eu poderia utilizá-la sem problemas?
Obrigado.
Os verbos haurir e aurir
Leio num documento de início do século XX: «(...) hauriu o leite da infância (...).»
A minha dúvida é se haurir e aurir são o mesmo verbo, mas sendo o segundo uma actualização gráfica do primeiro, ou se são verbos diferentes e qual o seu sentido.
Em segundo lugar, e seja qual for a resposta à primeira dúvida, gostaria de saber se ainda «se usa» o verbo haurir.
Obrigado.
Despublicar (informática)
Numa aplicação informática, tenho de traduzir o termo unpublish. Uma possível tradução será «anular a publicação», contudo a palavra "despublicar" parece-me fazer mais sentido, apesar de me soar mal e de não a encontrar no dicionário.
Existe alguma incorrecção se for "criada" esta nova palavra, dado ser perceptível e me parecer correcta em termos da construção da língua?
Alterações ortográficas com o AO de 1990
Um conjunto de deputados brasileiros está lutando por autorização de modificação do acordo ortográfico. A minha primeira reação foi de repúdio. Falei com os meus botões, no meu fraco castelhano, «ya empezamos»... Ainda o acordo não foi implementado em todos os países, e já querem modificar. Nunca mais temos acordo... No entanto, devemos dar uma chance à inteligência alheia e pensar que eles devem ter pensado nisso também. Se, apesar disso, queriam modificações, é porque teriam supostas sérias razões. Dois eram os aspetos sobre os quais recaíam as modificações. O trema. Sempre pensei que a anulação do trema não trouxesse problema algum. No entanto, desafio a compararem as conjugações do verbo intuir e arguir tal como elas estão hoje dicionarizadas em Portugal. Que salgalhada! Reparem por favor detalhada, sinóptica e exaustivamente para acentuação das formas conjugadas... Sei que está prevista a modificação. Os brasileiros já acentuam arguir como intuir. Quero ver o que vão fazer os portugueses. Nem tudo está previsto no acordo...
O pior de tudo no entanto é a não uniformização dos radicais. No Brasil se escreve e se escrevia fato mas factível, exceção mas excepcional. É curioso ver brasileiros contra este facto e dando razão aos portugueses de forma moderada quanto às consoantes mudas. Estas se deviam conservar quando fossem pronunciadas consideravelmente em uma formas dos radicais. Meditando bem, vi que esses deputados não estavam querendo boicotar o objetivo lusofônico de unicidade de escrita, mas simplesmente amavam a língua portuguesa, talvez mais do que muitos portugueses. Sou casado com um brasileira e reparei como a falta de uniformização dos radicais é muito pouco pedagógica. Posso garantir que pelo menos 95% dos brasileiros nem suspeita que excepcional possa significar com carácter de exceção. Para eles significa «espetacular» ou «específico» (no caso dos deficientes).
Verbos transitivos e intransitivos (e o contexto)
Gostava que me esclarecessem se é em contexto que se caracteriza um verbo como transitivo ou intransitivo. De outra forma, não percebo como foram considerados os verbos lanchar e estudar como intransitivos no exame nacional de Língua Portuguesa de 9.º ano de 2006. Parecem-me estar ao mesmo nível do verbo ler, que pode ser utilizado numa frase como «eu leio muito», mas também «eu leio muitos livros». No entanto, ele é geralmente considerado transitivo.
Agradeço a atenção dispensada.
O verbo correspondente ao nome sono
Que verbo corresponde ao nome sono?
A sintaxe do verbo arrotar
O que dizer da expressão «arrotar a...» sardinhas, por exemplo? É aceitável juntar toda a ideia de que se arrota com aroma e dizer «arrotar a algo», uma vez que tossir, espirrar ou arrotar são por si só acções finais?
«Olhar-se ao/no espelho»
O correto é «me olho no espelho», ou «me olho ao espelho»?
O significado de manipular
Gostava de ser informado do significado da palavra manipular, em sentido lato e em sentido figurado. Obrigado.
