O critério é o mesmo que o usado numa correspondência quando nos dirigimos em Portugal a um diplomado (para o qual, por exemplo, a carta de curso o autorize a usar o título de engenheiro). Se escrevermos o nome, poderemos grafar a abreviatura: «peço ao Sr. Eng.o Ribeiro Costa que...» (maiúsculas nas abreviaturas); mas, se não escrevermos o nome do diplomado, será de bom-tom grafar por extenso: «peço ao senhor engenheiro que...» (minúsculas no extenso). O mesmo se passa no tratamento por excelência: «peço ao Exmo. Sr. Ribeiro Costa que...», «peço a Vossa Excelência que...» (maiúsculas também, tradicionalmente no extenso da excelência, quando o exige o protocolo).
NOTA: nas cartas comerciais, o V. Exa/s., quando ainda usado, é normalmente abreviado, pois não passa dum mero código e não dum tratamento de deferência. Modernamente, o código tende a simplificar-se por «a vossa empresa», «o/s senhor/es», etc.
Se algum dos nossos leitores puder ajudar melhor esta nossa companheira de estudo, agradecemos que nos escreva. Tenho notado que nas mensagens electrónicas (que estão a substituir as cartas formais), a liberdade é agora grande, com linguagem telegráfica, informal e muitas vezes sincopada.
Ao seu dispor,