DÚVIDAS

Omissão do artigo definido : «Prémio Nobel de Literatura»
Gostaria de saber o que poderá justificar dizer-se «Prémio Nobel de Literatura». Vejo frequentemente escrito em capas de livros e em vários textos (artigos de jornal, etc.). Utiliza-se a contração da preposição de +artigo a, para todos os outros Prémios («da Física», «da Economia», «da Medicina», «da Paz», «da Química»). Porquê, então, «de Literatura»? Que, aliás, não é uma utilização constante, há quem diga e escreva «da Literatura». Qual a forma correta? Obrigada.
Conjuntivo/subjuntivo: pretérito perfeito vs. pretérito mais-que-perfeito
Dos meus estudos, há três usos do pretérito perfeito composto do subjuntivo: (1) Falar de algo que já foi realizado em relação ao passado ou em relação ao futuro. Passado: (a) Nós não acreditamos que ela tenha feito isso. Futuro: (b) Vou dar uma volta e volto às 18h. Espero que você tenha terminado de estudar quando eu chegar. (2) Falar de uma ação que já terminou no passado. (a) Fiquei triste que você não tenha ido ao meu aniversário. (3) Falar de uma ação que não temos certeza se foi realizada. (a) Espero que você ainda não tenha feito a sobremesa, porque o almoço foi cancelado. A minha pergunta é se existe uma diferença entre o pretérito perfeito composto do subjuntivo e o pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo quando se fala do passado em relação ao passado
O verbo fraudar
Acabo de ler um texto escrito por um excelente escritor. Nesse texto, podemos ler que «As eleições foram fraudadas». Uma vez que o referido autor usa várias expressões na variante brasileira do português, pergunto-me se o termo fraudado é próprio do Brasil ou se, por outro lado, pode/deve ser usado na frase em questão. Intuitivamente, diria que se deve escrever fraudulentas, mas não poderei propor uma «adaptação» com base na intuição. Muito obrigado.
ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa