Devemos escrever «O problema do Brexit é as fronteiras» ou «O problema do Brexit são as fronteiras"»? Li [aqui] este vosso resultado, mas não fico esclarecida para este exemplo em concreto.
Obrigada!
Qual é o correto «há que o fazer»ou «há que fazê-lo» , «há que a condenar» ou «há que condená-la» ?
Obrigada.
Hoje em dia é muito frequente ouvir-se o «fazer-se sentir». O vento «faz-se sentir», o calor «faz-se sentir», a inflação «faz-se sentir», o estrondo que «se fez ouvir», etc. É correcto dizer desta forma? Coisas inanimadas «fazem-se sentir»? Ou só seres com vontade podem fazer-se sentir? Não seria mais correcto dizer: «o vento que se sente», «o calor que sinto», etc?
A frase em questão é a seguinte: «apesar da repetida e violenta colisão com as grades, o animal apercebe-se do problema da sua conduta» (truncado).
A minha dúvida está no singular da palavra colisão que me parece ser contrariada pelo adjectivo repetida, o que implica (ou devia implicar, no contexto em que a frase se insere) várias colisões. No entanto, a expressão «colisões repetidas» também não me parece correta, exatamente por essa implicação semântica do adjectivo. Se for adicionado o verbo ser em ambos os casos («a colisão foi repetida» e «as colisões foram repetidas»), o singular parece-me mais próximo do sentido da frase: a mesma "colisão" ("com as grades") "repetida" várias vezes. Sem o verbo, fico confuso.
Eu sei que a solução é simples – suprimir a palavra repetida e usar o plural no substantivo –, ainda assim, gostaria de saber se esta frase pode estar correcta na sua forma original e/ou se há alguma alternativa mais elegante que inclua o adjectivo.
Obrigado.
A expressão «ter à mão» pode incluir um pronome possessivo? A título de exemplo, a pergunta que se segue estaria correta: «Por acaso, tem um lápis à sua mão?»?
Obrigado pela atenção.
Gostaria de saber a diferença entre subsídios e abono (nomeadamente termos jurídicos), por favor.
Muito obrigado.
Significado da palavra paradocente?
Estudando espanhol, deparo-me com a construção normativa «me lavé las manos», e ainda, lendo Machado de Assis, deparo-me com a construção «Escobar apertou-me as mãos». Interessante que, no dia a dia, fala-se «apertou (as) minhas mãos» ou «beijou (o) meu rosto», mas então, por causa da construção típica da língua espanhola (sendo ela a norma padrão) e do uso dessa construção na literatura portuguesa, comecei a perceber que também se fala «apertou-me as mãos» ou «beijou-me o rosto» no dia a dia.
Por isso, indago sobre essa construção na língua portuguesa e seus aspectos normativos: é possível? É padrão? Ou ainda, qual é a diferença entre «apertou (a) minha mão» e «apertou-me a mão»?
Agradeço antecipadamente a resposta.
Gostaria de colocar uma questão que tem que ver com a acentuação de palavras, mais concretamente, leitura de vogais:
1 - A primeira é corifeu. A minha dúvida é se leio "córifeu" (abrindo a vogal), "curifeu" (lendo como "u") ou "côrifeu" (fechando a vogal)?
2 - A segunda é cacheiro (significa «aquele que se esconde», mas também «veste rude, grosseira, gasta»). A dúvida é a mesma: abre-se a vogal "a" ("cácheiro") ou fecha-se ("câcheiro")?
Muito obrigado.
[...] Queria perguntar se o termo «luzes do norte» é um calco do inglês, ou se realmente o usam como sinónimo para "aurora boreal".
Muito obrigado.
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