Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa
O Mundial em cinco palavras*

União, geografia, coleção, prazer, alienação – sintetizam, neste artigo do tradutor e professor Marco Neves, a vibração dos portugueses no acompanhamento do jogos da sua seleção no Campeonato de Mundo de Futebol, Rússia 2018. 

[in portal SAPO 24, de 17/06/2018]

Mediterrâneo*
Crónica da autora, na sua coluna "Palavras, expressões e algumas irritações", no "Público"

«Nos últimos anos, este mar azul, de águas muito salinas e temperaturas amenas, tem sido notícia não pela geografia física, mas pela geografia humana. Em rigor, desumana.»

Música oficial da seleção de Portugal... em inglês?!
Para o Campeonato do Mundo de Futebol, Rússia 2018

Deve ter sido para fazer toda a diferença com Cristiano Ronaldo, o "capitão" da equipa das quinas, que faz questão, sempre, de falar em português... mesmo quando comemora as suas vitóriasprémios alcançados pelo Real Madrid...

As senhoras que me dão ordens no GPS conforme as línguas*
«Cada língua humana possui a sua própria entoação para exprimir as emoções que Diderot compara com as cores do arco-íris»

«Um dia destes ia numa estrada – conta a jornalista Ana Sousa Dias, nesta crónica publicada no "Diário de Notícias" de 9 de junho de 2018 – e, de súbito, a voz de veludo que me indicava a rota – «a 500 metros, saia para a estrada» tal e tal – e que era de uma mulher brasileira, desapareceu dramaticamente e foi substituída por outra que desatou a dar-me ordens em castelhano. Palavras ditas com rapidez, sem misericórdia, sem a paciência (um pouco condescendente mas com alguma dança) da outra que tanto me tem feito rir ao pronunciar "cácem" em vez de Cacém, "márechal" em vez de Marechal. Já me apeguei a ela, por isso não procuro a tecla da voz portuguesa. Deve ser fácil mas escusam de tentar ensinar-me. Os acentos tónicos fora do sítio são uma bênção no meio do trânsito.»

A origem do conto do Vigário
Contada por Fernando Pessoa

«A história do "conto de réis do Manuel Vigário" passou, abreviada, para a imortalidade quotidiana, esquecida já da sua origem. (...)»

Que língua é esta?
Texto-suporte do programa Fronteiras XXI, na RTP 3, sob o tema "Em português é que nos entendemos"

«Há cada vez mais pessoas a falar português. Pelo menos é o que nos dizem os números: 261 milhões agora, 520 milhões em 2100. Mas há só um português, ou vários? E do que falamos quando falamos de falantes?»

[artigo da autora, transcrito  da página do programa Fronteiras XXItransmitido na RTP 3, dia  6 de junho de 2018]

Porquê <i>counsel</i> e <i>corporate services providers</i>?

Se têm tradução em português, porquê counsel e «corporate services providers»?

A língua portuguesa é muito traiçoeira!

Novo texto da Sandra Duarte Tavares na sua colaboração mensal na edição digital da revista Visão de 7/05/2018 sobre 10 questões "traiçoeiras "do falante menos avisado.

Os nomes e marcas históricas da toponímia portuguesa
"De Cunhal a Salazar. Há ideologia nos nomes das ruas de Portugal (e muito mais)"

Um passeio pela toponímia de Portugal leva-nos à Rua Atlântida, ao Largo da Cerveja, a Sá Carneiro, a Cunhal e a Salazar, em Lisboa. O à Canada do Ceguinho, em Ponta Delgada, à Praceta Karl Marx, na Baixa da Banheira, ou ao Jardim do Bacalhau, em Chavestambém em Beja. Fora os topónimos culturais, os religiosos, os militares e os de cidades e países estrangeiros. Mas há também os antropónimos e designações relacionados com os Descobrimentos: Bartolomeu Dias, Pedro Álvares CabralDiogo Cão e Gonçalves Zarco, Boa Esperança, Navegantes, Descobertas, Caravelas e Naus. Etc. etc., etc. São ao todo 276 mil artérias com 82 mil nomes distintos no país analisados à lupa neste trabalho de Rui Passos Rocha publicado no jornal digital Observador, no dia 21 de abril de 2018, com o título, no original, "De Cunhal a Salazar. Há ideologia nos nomes das ruas de Portugal (e muito mais)".

O Grande Alfarrábio

Sobre o filósofo muçulmano Al Farabi (872-945), de cujo nome derivou o termo  termo afarrabista  sebo no Brasil – neste texto do historiador e político português Rui Tavares, que se transcreve a seguir na integra do jornal "Público" de 2 de março de 2018.