Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Recordando Maria Helena Mira Mateus
O legado de uma linguista de vulto

«Com vida tão cheia e atividade tão frutífera como foram as suas, é difícil falar da Maria Helena em poucas palavras, risco que, no entanto, opto por correr dada a importância do seu legado à língua portuguesa, a todos os que dela fazemos matéria-prima e à sociedade.» Palavras da linguista e professora universitária Margarita Correia sobre o impacto da ação científica e cívica de Maria Helena Mira Mateus (1931-2020), num artigo publicado originalmente no Diário de Notícias, no dia 29 de agosto de 2021.

 Ainda se fala e escreve português neste país?
Constatações sobre o desrespeito pela língua em Portugal

«A autoproclamada intelectualidade continua a guerrear o Acordo Ortográfico, mas fica indiferente perante a acelerada perversão da língua» em Portugal – escreve o autor, neste artigo de opinião transcrito do jornal Público, do dia 30 de agosto de 2021.

O placebo da letra
O gosto que dava ver os médicos a ecrever...

Os tempos em que os médicos escreviam à mão – e as saudades quando eles, «de caneta em punho, fazendo mais uma pergunta antes de começar a traçar o nome da poção mágica»  –, evocados nesta crónica do autor, no jornal "Público" do dia 30 de agosto de 2021. Manteve-se a grafia original, segundo a norma de 1945.

Quem deu o nome ao português?

Apontamento do professor universitário, escritor tradutor Marco Nevestranscrito, com devida vénia na página do Facebook Língua e Tradição, com a data de 31 de agosto de 2021. Manteve-se a norma ortográfica de 1945 do original.

 

 

Intérprete, ficção e realidade
Sobre a situação dos tradutores e os intérpretes afegãos

O trabalho dos intérpretes  – «essencial aos governos, aos exércitos, aos empresários, e é crucial no funcionamento das organizações internacionais, como é caso da ONU, com  um papel decisivo – em qualquer negociação, e inevitavelmente na negociação da paz» – evocado pela linguista Margarita Correia, a propósito da sua situação no Afeganistão, com o regresso dos talibãs ao poder. Artigo saído no Diário de Notícias em 16 de agosto de 2021.

Linguagem neutra no Brasil
Um processo lento e dependente do contexto social
«A linguagem neutra tenta tirar o idioma do binarismo» defende a autora neste artigo que, com a devida vénia, se transcreve a seguir na integra do portal brasileiro Queer, com a data de 27 de agosto de 2021.
Artigo que, com a devida vénia, se transcreve a seguir na integra do portal brasileiro Queer, com data de 27 de agosto de 2021. Artigo que, com a devida vénia, se transcreve a seguir na integra do portal brasileiro Queer, com data de 27 de agosto de 2021.
 
A expressão «ser presente a tribunal»
De uso controverso na comunicação social

«Ser presente a tribunal (ou a um juiz)» é uma expressão de uso corrente nos media portugueses sobre casos de justiça. Estara ela correta? É o que analisa  neste apontamento o advogado luso-angolano Miguel Faria de Bastos.

Topónimos de origem árabe
Na Península Ibérica

A influência da língua árabe na toponímia da Península Ibérica em 21 exemplos de nomes de regiões e cidades de Espanha e de Portugal.

Texto adaptado e aumentado do espanhol Topónimos de origen árabe en la península Ibérica

O erótico na literatura portuguesa

A publicação do livro erótico Prova-me, da professora Lúcia Vaz Pedro – o primeiro romance do género escrito por uma mulher, em Portugal –,  suscitou uma entrevista da autora no Jornal de Notícias do dia 14 de agosto de 2021. Com uma abordagem sobre os requisitos que fazem a diferença da «literatura de cordel ou cor-de-rosa» da «boa literatura erótica», a peça vem  contextualizada por um apontamento do critico literário Manuel Frias Martins. Em foco, no que se transcreve a seguir na integra, as razões históricas  que explicam a escassez de cultores literários do erotismo em Portugal, nomeadamente sob o olhar feminino – à exceção da expressão poética, na sequência do livro Minha Senhora de Mim (1971), de Maria Teresa Horta.

Cf. Lúcia Vaz Pedro: «Escrever uma cena erótica no feminino leva-nos ao teto do Mundo»

O medo das sextas-feiras, 13
Ser-se parascavedecatriafóbico

Chama-se parascavedecatriafobia ao transtorno psicológico no qual a pessoa tem medo ou aversão às sextas-feiras, 13. Uma palavra longa e de difícil pronúncia – tanto quanto a raridade do seu registo dicionarístico e, ainda mais, no uso pelo comum dos falantes. Mesmo por aqueles que não escapam à superstição de se tratar de um dia de azar...