Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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É “Mendch” e não “Mendèsh”
Vamos lá repetir 1917 vezes

O realizador britânico Sam Mendes está nas "bocas do mundo", pelo seu último filme, 1917... Um cineasta até de origem portuguesa com um apelido de origem portuguesa que, no entanto, os  media portugueses teimam em pronunciar "à inglesa", como  assinala neste apontamento  a professora  Carla Marques

Bem vivo o EPE? Nem um pisco de verdade!
A situação do ensino do Português no estrangeiro

Texto da autoria da professora Teresa Duarte Soares, secretária-geral do Sindicato Geral das Comunidades Lusíadas,  e publicado em 4 de fevereiro no jornal Público. A autora contesta e desmente as afirmações  de Paulo Prisco, deputado do Partido Socialista pelo círculo da Europa, o qual, em artigo de opinião saído em 27 de janeiro de 2020 também no Público, considerou que o ensino de Português no estrangeiro (EPE) está «bem integrado numa lógica coerente que percorre vários graus de ensino, do pré-escolar ao superior, precisamente sob a tutela do Instituto Camões, que é quem tem a experiência mais sólida e competências reconhecidas neste domínio». Recorde-se que a controvérsia foi desencadeada por Santana Castilho, professor do ensino politécnico e especialista em política de educação, quando, em 30 de dezembro de 2019, no jornal Público, dirigiu duras críticas à política seguida pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal e, designadamente, pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua para o ensino de Português no estrangeiro.

Se desprezarmos a Memória, bastará uma acendalha e o fogo será devastador
O imperativo de não esquecer a 2.ª Guerra Mundial e o Holocausto

Um texto da professora Maria do Carmo Vieira, que tece críticas às alterações curriculares do sistema de ensino em Portugal que têm, na sua opinião, levado a afastar os jovens do contacto com as memórias e as lições da 2.ª Guerra Mundial e do Holocausto.

Na imagem, aspeto atual da entrada do antigo campo de concentração (campo I) de Auschwitz, na qual se pode ler em alemão o lema Arbeit macht frei, ou seja, «o trabalho liberta» (fonte: Unsplash).

 

Discriminar a descriminação
Quando um -e- e um -i- fazem toda a diferença

A confusão constante entre descriminar / descriminação discriminar / discriminação pode levar a mensagens estranhas e contraditórias. Carla Marques alerta para a importância de se distinguir claramente o -e- do -i- de modo a que não se confunda «deixar de considerar crime»  com «colocar alguém de parte».

Um presidente americano entre vírgulas
Um caso de pontuação referencialmente absurda

De como o conhecimento do mundo pode tornar absurdas certas vírgulas. O tradutor Luciano Eduardo de Oliveira dá conta de um caso ocorrido no canal internacional da televisão pública portuguesa.

Viagem a bordo do S português
História de uma letra

Uma discussão com um dos seus filhos, levou o tradutor e professor universitário Marco Neves a investigar a origem da letra s. Um texto que este autor publicou no seu blogue Certas Palavras em 29 de janeiro de 2020 (mantém-se a ortografia original, a qual é anterior ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990).

Com 2020, termina ou começa uma década? (II)
Um critério para que toda a gente se entenda

Como aqui assinalámos, o ano 2020 gerou algumas interrogações acerca de se tratar ou não do começo de uma nova década. Sobre esta questão,  depois da opinião de D'Silvas Filho, segue-se o parecer de Guilherme de Almeida, autor*  de Sistema Internacional de Medidas – Grandezas e Unidades Físicas.

 

* O autor segue a ortografia anterior à norma oficialmente em vigor, em Portugal

Está bem vivo o Ensino de Português no Estrangeiro
A relação desta estrutura com o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal

Em 30 de dezembro de 2019, no jornal Público, Santana Castilho, professor do ensino politécnico e especialista em política de educação, dirigiu duras críticas à política seguida pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal e, designadamente, pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua para o ensino de Português no estrangeiro (EPE). Rebatendo esta posição em artigo de opinião saído em 27 de janeiro de 2020 também no Público, o jornalista Paulo Prisco, deputado do Partido Socialista pelo círculo da Europa, considera que o EPE está «bem integrado numa lógica coerente que percorre vários graus de ensino, do pré-escolar ao superior, precisamente sob a tutela do Instituto Camões, que é quem tem a experiência mais sólida e competências reconhecidas neste domínio».

Cf. Bem vivo o EPE? Nem um pisco de verdade!

Quem deve leccionar Português? Um contributo
Para não o transformar numa disciplina onde vale tudo

Em Portugal, os professores de Francês, Inglês, Alemão e Espanhol vão poder dar aulas de Português no 3.º ciclo e ensino secundário, nos casos em que ainda existam alunos sem aulas nesta disciplina, conforme resolução que a Direção-Geral da Administração Escolar (DGAE) tornou pública em 14/01/2020. A Associação de Professores de Português considerou que «à partida, não é uma má decisão», mas entre os atuais docentes da disciplina há vozes discordantes. É o caso de António Carlos Cortez, poeta, crítico literário e professor, que toma posição no artigo de opinião que a seguir se transcreve, publico no jornal Público em 22/01/2020.

Quem sabe ler
A acentuação gráfica e as sílabas tónicas

A anedota publicada por Rui Rio na rede social Twitter e em que pôs os pés pelas mãos no que toca a palavras não acentuadas. Um apontamento do professor João Nogueira da Costa, que o publicou na sua página de Facebook em 19/01/2020.