Controvérsias - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Polémicas em torno de questões linguísticas.

Concordo inteiramente com o consulente, e desde já lhe agradeço a possibilidade que nos deu de poder abrir este debate, assim como a frontalidade com que aborda estas questões. Relembro aqui, de forma que julgo pertinente, as palavras sensatas de uma das personagens do famoso livro do escritor britânico (nascido na África do Sul) J.R.R. Tolkien, O Senhor dos Anéis, «nem mesmo os mais sábios conseguem ver todas as pontas».

Obrigado pela abertura de discussão. Isso mostra que vocês não são tolhidos.

Sobre a entrada Ainda o pronome quem e o indefinido «seja quem for» [II], de Pedro Mateus [...], tenho algo a falar AINDA.

Antes de mais nada, quero deixar claro que eu não desprezo os "grandes mestres", como Pedro Mateus sugere.

Ainda que o estimado consulente não seja, pelo que me é dado a entender, adepto do recurso aos «grandes mestres», parece-me incontornável, na minha opinião, fazê-lo. Assim, insisto nas reflexões de Cunha e Cintra (Nova Gramática do Português Contemporâneo): «PRONOMES RELATIVOS são assim chamados porque se referem, em regra geral, a um termo anterior — O ANTECEDENTE». Deste modo, «os PRONOMES RELATIVOS apresentam: [...] formas variáveis [o qual, a qual, os...

Sobre as orações relativas sem antecedente expresso:

[Pergunta] Antes de mais nada, parabéns pelo site. Sei que já analisaram questão parecida antes, mas gostaria muito de nova análise, com cautela. Posso até estar errado, mas preciso dividir isso com pessoas mais capazes que eu. A primeira vez que li em uma gramática que o qu...

No consultório, a propósito da ocorrência de quem em frases como «quem vai ao mar perde o lugar», um consulente do Rio de Janeiro, o professor Fernando Pestana, propôs classificar essa palavra como pronome indefinido, tendo o consultor Pedro Mateus dado o seu parecer. A discussão do tema, que está longe de reunir o consenso dos gramáticos, prosseguiu, e a ela se juntou o consulente Virgílio Dias, que entendeu dar também o contributo. Os textos que se seguem dão conta deste debate:

Contestando a tese contrária – cf. Textos Relacionados –. Maria Regina Rocha considera que «à distância» é a expressão correcta por três razões.

 

 

Deverá dizer-se «ensino à distância», ou «ensino a distância»?

Considero que «ensino à distância» é a construção correcta.

A expressão «à distância» ou constitui uma locução adverbial (ex.: «À distância, o general observava atentamente a movimentação das tropas»), ou faz parte de uma locução prepositiva (ex.: «Estavam à distância de 200 metros do quartel»).

«Ensino à distância» ou «ensino a distância»? Carlos Rocha propõe pistas históricas para a compreensão das duas formas em disputa e para a definição de um critério de uso.

Os argumentos apresentados por Pedro Múrias são robustos, realmente obrigando, se não a rever, a moderar a avaliação do uso de «à distância». No entanto, convém situar um pouco a questão:

«Ensino a distância», ou «ensino à distância»? O consulente Pedro Múrias (jurista, Lisboa) mostra defende que «ensino à distância» encontra apoio em certas expressões fixas.

Em várias respostas e sem discordância recente, o Ciberdúvidas tem defendido que se deve dizer e escrever «a distância» em vários casos em que o uso consagra «à distância». Venho tentar persuadir os consultores do Ciberdúvidas de que não é essa a melhor opção e de que se justifica inverter a orientação seguida.

Qual a expressão mais correcta: «ensino a distância», ou «ensino à distância»? As opiniões dividem-se, mas o uso frequente de «ensino à distância» encontra apoio em certos padrões lexicais e na necessidade de evitar ambiguidades, como defende o consulente Pedro Múrias (jurista, Lisboa). Noutro texto, o consultor Carlos Rocha procura pistas históricas para a compreensão das d...

Uma série de artigos do autor sobre a subalternidade da língua portuguesa no sistema linguístico de patentes da União Europeia — que aqui se encontram disponíveis — levou a uma resposta da presidente do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INIP). A réplica saiu no jornal Público de 25/03/2011, que aqui se regista, na íntegra.