Controvérsias - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Polémicas em torno de questões linguísticas.

«A língua portuguesa é e continuará a ser um desígnio nacional, mas também o é a defesa da competitividade das empresas», escreve a presidente do Instituto Nacional da Propriedade Industrial, em artigo escrito para o jornal Público de 5 de Março de 2011, a primeira voz oficial portuguesa a contrapor os argumentos críticos do deputado José Ribeiro e Castro, sobre a subalternidade da língua portuguesa no sistema linguístico de patentes da União Europeia (UE).

Numa variante da ortografia da língua portuguesa, o cronista galego Diego Bernal escreve a propósito da rejeição de uma proposta para incluir o português entre as segundas línguas estrangeiras oferecidas pela escola pública da Galiza.

A língua do Brasil, país maior e mais povoado da América Latina, com cerca de 200 milhons de habitantes, é o português.

«Consumou-se a primeira etapa de um “lusocídio” — a  exclusão do português do regime europeu de patentes», escreve o deputado do CDS, e presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, em artigo publicado no diário Público [de 21/02/2011]. Sobre o mesmo tema, e o mesmo autor, vide O português pelo cano. Como chama o leitor a isto? e Requiem pela língua portuguesa.

«Não pode haver uma “1.ª divisão de línguas” europeias sem o português, a terceira língua europeia global», escreve o deputado do CDS José Ribeiro e Castro, em artigo publicado no semanário Expresso de 19/02/2011, a propósito da imposição, apenas, do inglês, do francês e do alemão no regime europeu das patentes.

Artigo publicado no jornal i de 14 de Fevereiro de 2011, onde se critica o papel do Governo português na questão do regime linguístico das patentes, na União Europeia.

A respeito de algumas perguntas ou comentários relativos ao português da Galiza ou galego, permito-me precisar:

1. -  Antes de mais, a formalização da língua não define "per se" a condição dessa língua. Se as falas galegas são uma forma de português, qualquer formalização que for não poderá mascarar a condição lusófona dessas falas, salvo no caso de elas serem substituídas por outra língua.

Prezados colegas, vejo isto no seu serviço:

«[Pergunta | Resposta]

Palavras semelhantes a eis (em português da Galiza)

[Pergunta] Em português da Galiza usamos duas palavras semelhantes a eis: velaqui, que significa algo assim como: «eis aqui» (voici, em francês); e velaí, que significa: «eis aí» (voilá, em francês). Gostaria de saber se estas duas palavras existem em português de Portugal e se são admitidas na língua po...

A questão normativa na Galiza

Na sequência da publicação da resposta "Palavras semelhantes a eis (em português da Galiza)", foram recebidas algumas observações que fazem eco da complexidade da situação linguística galega. A resposta em causa foi, entretanto, alterada, mas aqui ficam as reacções por ela suscitadas.

Em texto enviado ao Ciberdúvidas, Francisco Miguel Valada, autor de Demanda, Deriva, Desastre – os três dês do Acordo Ortográfico (Textiverso, 2009), tece críticas a "Acordo ortográfico: visão global", artigo da nossa consultora Edite Prada publicado, em separata, no n.º 22 do boletim Profalmada, da Associação de Professores do Concelho de Almada (APCA). A autora em causa dá-lhe réplica.

Em defesa do ponto de exclamação

A favor do uso do ponto de exclamação – escreve o jornalista Ferreira Fernandes, transcrito da crónica do autor publicada no "Diário de Notícias" do dia 9 de agosto de 2009, ao contrário de outros autores como o poeta e cronista Pedro Mexia [cf. Contra a exclamação].