O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
O medo das sextas-feiras, 13
Ser-se parascavedecatriafóbico

Chama-se parascavedecatriafobia ao transtorno psicológico no qual a pessoa tem medo ou aversão às sextas-feiras, 13. Uma palavra longa e de difícil pronúncia – tanto quanto a raridade do seu registo dicionarístico e, ainda mais, no uso pelo comum dos falantes. Mesmo por aqueles que não escapam à superstição de se tratar de um dia de azar...

Estalo de génio
Curiosos nomes de pequenas e médias empresas portuguesas

A originalidade do nome de pequenas e médias empresas em Portugal motiva uma crónica* do sociólogo e crítico literário João Pedro George, que conclui que, em Portugal, «a poesia está em tudo».

 

in revista Sábado, de 27 de junho de 2021.

47 palavras nos 47 anos do 25 de Abril
Neologismos, anglicismos, modismos e erros

No 47.º aniversário do 25 de Abril, a professora Carla Marques procurou 47 palavras que, de alguma forma, marcam o tempo em que se vive: desde neologismos a anglicismos, passando pelos modismos e pelos erros.

Qual é a origem da palavra <i>café</i>?
A bebida que foi própria de místicos

«Ao acordar com uma forte vontade de beber café, lembrei-me de ir pesquisar a origem da palavra. Foi uma viagem e tanto.»

Crónica do tradutor e professor universitário Marco Neves incluída no portal SAPO24 e no blogue Certas Palavras em 28 de fevereiro de 2021. Mantém-se a ortografia de 1945, que é a seguida no original.

<i>Noctivagia</i>
Um horário "do contra"

«A minha noctivagia – como é que esta palavra não existe? – era mais diurnofobia do que outra coisa.» Miguel Esteves Cardoso, recordando o seu passado noctívago, emprega os neologismos "noctivagia" (interpretável como «hábito ficar acordado durante a noite») e "diurnofobia" (interpretável como «aversão ao dia»), entre outros termos menos correntes mas com registo dicionarístico como nictofobia («medo mórbido da noite ou da escurdidão») e uranofobia («medo doentio do céu»).

Crónica incluída no jornal Público, em 27 de março de 2021. Manteve-se a norma ortográfica de 1945, seguida no texto.

Qual é a origem dos parabéns?
A história de um empréstimo

«A palavra é tão feliz que nunca a usamos no singular! Se alguém se atrever a desejar «parabém!», é capaz de encontrar uma careta de estranheza... Porquê este plural? E qual será a origem da palavra, que usamos nós e todos os que falam português (e galego, já agora)?» São questões a que o professor e tradutor Marco Neves dá resposta, em artigo publicado no portal no SAPO 24 e no blogue Certas Palavras em 14 de março de 2021. 

Importações verbais
E palavras merecedoras de mais uso

«[H]á palavras portuguesas que mereciam ser mais usadas: por exemplo, chorume

Miguel Esteves Cardoso enumera palavras que deviam ser mais usadas, nomeadamente preventivo em vez de orçamentotexosca ou cherume. 

Crónica publicada no jornal Público no dia 17 de fevereiro de 2021.Manteve-se a norma ortográfica de 1945, seguida pelo autor.

As cerejas, as ideias e o alfabeto
Uma invenção revolucionária

«A invenção do alfabeto deu origem a uma das maiores revoluções tecnológicas da humanidade» – sublinha a linguista Margarita Correia numa reflexão dedicada à história dos alfabetos e ao seu significado para as sociedades contemporâneas.

Crónica da autora publicada no Diário de Notícias de 18 de janeiro de 2021. 

Das montarias às matanças
Palavras a denunciarem os atos

Na Herdade da Torre Bela, na Azambuja, organizou-se uma montaria, que levou à morte de 540 animais de grande porte, um caso que tem perturbado a opinião pública em Portugal e que motiva uma análise de palavras envolvidas nestes atos, como caça, montaria ou matança. Pela professora Carla Marques.

O mundo admirável das palavras
Conselhos para o bom uso do léxico

«É raro o momento das nossas vidas em que estamos longe das palavras. Trocamos palavras com a nossa família, com amigos, com colegas no trabalho e até com desconhecidos. Falamos com os animais e, muitas vezes, sozinhos, verbalizando os nossos próprios pensamentos. Será que temos verdadeira consciência do poder que as palavras têm nas nossas vidas?» 

Artigo da professora Sandra Duarte Tavares publicado em 21 de dezembro de 2020 na edição digital da revista Visão.