O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
Quando o «antes preferir» pode ou não ser um pleonasmo

Por vezes, a análise gramatical de discursos não é tão linear como parece. É o que acontece com a construção «antes preferia» – por regra, um pleonasmo... muito recorrente.

O provincianismo na Língua

«(...) São muito mais as palavras (portuguesas) que repelimos do uso corrente ante o deslumbramento provinciano que se rende aos pés da palavra com aroma estrangeiro, pelo que objectivamente a língua fica mais pobre e sem maleabilidade ou precisão para definir as realidades particulares. (...)»

[Manuel Matos Monteiro, in jornal Público, de 31/08/2016]

São erros, senhores...<br> Ou serão ideias supimpas?

O que quer dizer supimpa? E quanto a incorreções tão comuns como "encapuçado" em vez de encapuzado, "salganhada" em vez de salgalhada, mais a confusão recorrente entre o «ir ao encontro de» como o «ir de encontro a...», ou "implementar" que serve para tudo e para nada? Ou, nos seus antípodas, aparentes contrassensos da linguagem, como é o caso da expressão «fazer a barba»? 

[Crónica do jornalista Nuno Pacheco, à volta de «meia dúzia de livros que [publicados em Portugal], desde meados de 2015, vêm a tratar dessa coisa preciosa que é a língua portuguesa, falada ou escrita». In "Público" de 12/08/20016, conforme a norma anterior ao Acordo Ortográfico, seguida pelo jornal.]

Os Jogos Olímpicos do Rio de A a Z

A propósito dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016, um curto glossário à volta da diferença, por exemplo, entre olimpíada e olimpíadas, olímpico e olimpismo, arena, estádio ou pavilhão. E muito mais.

O <i>mérito</i>, o <i>brilho</i> e... a <i>sorte</i>

A propósito da prestação da seleção portuguesa no Campeonato Europeu de futebol, em França, muito se tem falado na imprensa sobre o mérito, o brilho, e até a sorte, que terão concorrido durante os desafios a que foi sujeita a equipa das quinas.

Será, por isso, oportuno observarmos o sentido preciso e a origem etimológica destas três palavras para extrairmos, hipoteticamente, algumas conclusões sobre o seu real significado e emprego.

<i>Imigrante</i>, não; mas, sim, <i>refugiado</i>

Crónica de João Paulo Guerra à volta da crise provocada pela vinda para a Europa das populações que fogem à guerra na Síria e no Iraque (peça radiofónica com o título original "Palavra refugiado ou imigrante?", transmitida no programa O Fio da Meada).

Um vírus nem sempre foi um vírus
Palavras que mudaram de significado com os tempos

Trabalho publicado no jornal digital Observador em 26/07/2015 à volta dos processos de alteração do significado das palavras, com relevo para a extensão semântica, a metáfora e a metonímia – e para cuja elaboração foram ouvidos os linguistas João Paulo Silvestre e Margarita Correia.

Demasiado lampeiros para serem sérios

A crónica – como é habitual no autor, na coluna que assina semanalmente no jornal Público [20/06/2015] – é  eminentemente política, versando a atualidade portuguesa. A sua transcrição, aqui no Ciberdúvidas, justifica-se pela reflexão que traz sobre o (mau) uso da língua, com «um vocabulário cada vez mais restrito e estereotipado», mas também sobre o que se vai ouvindo e escrevendo em sentido contrário. É o caso dos verbos «tresvaliar» e «surdir». E que dizer dos ora tão mediáticos «lampeiro» , «bombar», «mito urbano» e «zona de conforto»?

Com respeito às palavras

«Se procurar um modo de dizer exacto, brutal, limpo, em que a palavra perca os seus ademanes de palácio, não acharei em “exaustão” o termo certo. Ninguém caminhou tanto que se sinta quase a morrer por desidratação. No “país de poetas”, caímos automaticamente numa coloração vocabular que muito raramente dá bons textos», escreve neste ensaio, publicado no jornal Público de 17 de janeiro de 2014, a escritora portuguesa Hélia Correia, vencedora (por unanimidade) do Prémio Camões 2015. Trata-se de um olhar acerado sobre o discurso dominante, e das suas políticas, hoje na Europa – e, em particular, em Portugal, tão acriticamente reproduzido nos media nacionais. Por exemplo, quando se fala nas «gorduras do Estado», fala-se de quê? Neste «vocabulário esmaecido» dos «novéis cultores da ficção», como passaram a ser usadas na sua «narrativa» as palavras «austeridade», «escrutínio» ou «manifestar»? E que dizer da palavra «indignação», que «deu a volta por dentro de si mesma para contrariar o seu significado»?

[O texto na integra, a seguir, com a devida vénia à autora e ao Público.]

Palavras referentes ao Islão

Lista baseada na que se encontra em “Termos ligados ao islamismo” do portal brasileiro Infoescola. Foram feitas várias correções bem como adaptações à norma de Portugal. Acrescentaram-se igualmente outros termos, como Islão (Islã, no Brasil), nicabe e burquíni.

 

[Na imagem, em baixo, a Mesquita Hassan II, em Casablanca (Marrocos).]