Uma infografia sobre a origem indígena de vários nomes dos municípios brasileiros publicada em 15 de abril de 2022 no jornal digital Nexo.
Uma infografia sobre a origem indígena de vários nomes dos municípios brasileiros publicada em 15 de abril de 2022 no jornal digital Nexo.
A propósito do livro Factos Escondidos da História de Portugal – O que Os Compêndios Não Nos Dizem (Lisboa, Oficina do Livro, 2021), do jornalista José Gomes Ferreira, apresentam-se três comentários à etimologia de três nomes geográficos – Portugal, Canadá e Califórnia. Um texto de Carlos Rocha.
Na imagem, a vista para poente na praia da Califórnia, em Sesimbra (fonte: portal da Câmara Municipal de Sesimbra).
O nome da cidade de Póvoa de Varzim aparece muitas vezes dito e escrito como "Póvoa do Varzim", uso que encontra pararelo noutros casos da toponímia de Portugal. Um texto de Carlos Rocha sobre os topónimos e a eventualidade de terem o artigo definido associado.
«As encostas nem sempre foram sete. Damião de Góis contou cinco e Cristóvão Rodrigues de Oliveira, ambos no séc XVI, contou quatro. Finalmente, Frei Nicolau de Oliveira, no século seguinte, tirou as teimas e fechou a conta em sete (...).»
Sobre as origens míticas do nome de Lisboa e as marcas da conquista cristã na toponímia da cidade,cheia de hagiónimos, este apontamento do Núcleo de Toponímia do Departamento de Património Cultural,da Câmara Municipal de Lisboa, foi originalmente intitulado "A deusa serpente e as colinas de Lisboa".
Publicação datada de 25 de janeiro de 2021 no mural Toponímia de Lisboa, no Facebook. Títulos da responsabilidade do editor do Ciberdúvidas.
Diz-se que o nome de Vizela em latim seria Oculis Calidarum. Será mesmo assim? O tradutor e latinista Gonçalo Neves esclarece este caso da toponímia da época romana a norte do Douro, para recordar um aspeto muito importante do funcionamento da língua latina: as declinações, ou seja, a flexão casual de nomes, adjetivos, pronomes e determinantes.
Na continuação da sua viagem, o professor e tradutor Marco Neves explora as diferentes formas de se dizer Portugal em países asiáticos como Vietname, China, Japão e Coreia. Um texto publicado no blogue Certas Palavras no dia 16 de abril de 2020.
O texto está escrito de acordo com a norma ortográfica de 1945.
A padronização dos nomes geográficos é uma tarefa valorizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), que, para isso, promoveu a realização, de 29 de abril a 3 de maio p.p., da 1.ª sessão do Grupo de Especialistas em Nomes Geográficos das Nações Unidas (UNGEGN). Este encontro também contou com a presença da Divisão dos Países de Língua Portuguesa em Nomes Geográficos (DPLPng), para a qual o Brasil e Moçambique têm dado importantes contributos. Estranha-se, contudo, a inatividade de Portugal e de outros países de língua portuguesa, de modo a capacitar a língua portuguesa a enfrentar a sua internacionalização também no domínio da toponímia. Desta situação preocupante dá conta a linguista Margarita Correia, professora universitária e investigadora do Centro de Estudos de Linguística Geral e Aplicada da Universidade de Coimbra (CELGA-ILTEC), em artigo publicado no Diário de Notícias no dia 25 de maio de 2019.
A 30.ª Cimeira Luso-Espanhola, que decorreu na cidade castelhana de Valhadolid, dá o mote para o apontamento que Sara Mourato dedica ao aportuguesamento de alguns topónimos de Espanha.
«Nos últimos anos, este mar azul, de águas muito salinas e temperaturas amenas, tem sido notícia não pela geografia física, mas pela geografia humana. Em rigor, desumana.»
Um passeio pela toponímia de Portugal leva-nos à Rua Atlântida, ao Largo da Cerveja, a Sá Carneiro, a Cunhal e a Salazar, em Lisboa. O à Canada do Ceguinho, em Ponta Delgada, à Praceta Karl Marx, na Baixa da Banheira, ou ao Jardim do Bacalhau, em Chaves e também em Beja. Fora os topónimos culturais, os religiosos, os militares e os de cidades e países estrangeiros. Mas há também os antropónimos e designações relacionados com os Descobrimentos: Bartolomeu Dias, Pedro Álvares Cabral, Diogo Cão e Gonçalves Zarco, Boa Esperança, Navegantes, Descobertas, Caravelas e Naus. Etc. etc., etc. São ao todo 276 mil artérias com 82 mil nomes distintos no país analisados à lupa neste trabalho de Rui Passos Rocha publicado no jornal digital Observador, no dia 21 de abril de 2018, com o título, no original, "De Cunhal a Salazar. Há ideologia nos nomes das ruas de Portugal (e muito mais)".
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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