Reunir, como verbo transitivo, em vez de reunir-se, conjugado pronominalmente – um persistente erro «de anos a fio» na comunicação social portuguesa. Por desleixo e...
Reunir, como verbo transitivo, em vez de reunir-se, conjugado pronominalmente – um persistente erro «de anos a fio» na comunicação social portuguesa. Por desleixo e...
«A propósito dos 80 anos de Guernica, o emblemático quadro de Picasso alusivo à Guerra Civil espanhola, e da exposição consagrada à efeméride em Madrid, as notícias na imprensa português registaram invariavelmente o nome espanhol do museu, Reina Sofia. Reina, em português, não é rainha? (...)»
«(...) num cenário em que um dos desafios da banca tem sido o de conter
a queda das receitas. Ou seja, o corte do cost-to-income doméstico de 82%
para 45% passará sobretudo pelo “cost” e não tanto pelo “income”. (...)»
[in Dinheiro Vivo, 12/03/2017]
«É engraçado que ele está desempregado mas não está
Que foi feito do modo conjuntivo nesta oração subordinada completiva? (...)
Uma revista destinada a um público infantojuvenil escrevendo, e logo em título escarrapachado, “conheçe” em vez de conhece!? (...)
Qual o sentido de se dar um nome em inglês, Master Class, a um programa de rádio – e logo da rádio pública portuguesa, em parceria com a Sociedade Portuguesa de Autores – que visa a «promoção da música portuguesa e, em especial, ao apoio a novos autores que componham e interpretem em língua portuguesa»?
«Qualquer gramática de Português indica que a preposição "de", ou as locuções prepositivas compostas por "de", não se fundem ou contraem com o artigo seguinte (definido ou indefinido) ou com um pronome quando o verbo da frase está no infinitivo», lembra o autor, neste apontamento crítico a este erro cada vez mais vulgar na imprensa portuguesa.
[in blogue Causa Nossa, 2/01/2017]
«(...) A língua portuguesa não é a mais adequada para se falar da capital da famosa e mui frequentada West Coast of Europe.
O Christmas Spirit, ou Geist, olorando as almas e dando leveza aos sacos das prendas, a Lisboa dos Hotéis e dos Hostels, dos Tuk-Tuk e da algaraviada de línguas, só fica bem em inglês. (...)
«(...) Aplicado ao homem fantástico e plural, exímio no uso da língua portuguesa, que foi o Professor João Lobo Antunes, a “perca” ganhou dimensões quase ofensivas, ou pelo menos, de menosprezo. (...)»
«Enquanto umas dúzias de fundamentalistas continuam a gastar energias a contestar ingloriamente o Acordo Ortográfico, os órgãos de comunicação [em Portugal] vão sujeitando tranquilamente a língua a "tratos de polé", sem protestos visíveis» – escreve o autor, num curto apontamento que se se transcreve a seguir blogue Causa Nossa, de 31 de outubro de 2016. Erro assinalado: encasinar, em vez de encazinar.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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