Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Maria Ferreira Professora Zurique, Suíça 12K

Qual o significado conotativo e denotativo do provérbio «Patrão fora, dia santo na loja»?

Maria Pires Professora Recife, Brasil 48K

Minha mãe e meu pai são portugueses e costumam falar a expressão: «cocó, ranheta e facada». Podem explicar-me qual o significado dessa expressão? O que significa cocó? O que significa ranheta?

Agradeço a ajuda.

Maria Ferreira Professora Zurique, Suíça 23K

Qual o significado conotativo e denotativo do provérbio «Burro velho não toma andadura»?

Natália Borges Estudante Lisboa, Portugal 8K

Gostava de saber o significado do provérbio «Para vilão, vilão e meio», e gostaria de saber se significa o mesmo que o seguinte provérbio: «Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão.»

Irene Marneca Funcionária Almeirim, Portugal 7K

Qual a forma correcta de escrever o verbo no seguinte caso?

Exposição do caso:

Há uma pessoa que trabalha num serviço e teve de fazer um relatório. Ao escrever, e em jeito de conclusão, a pessoa disse: «Pelo exposto, pudemos concluir que A não deve pagar, etc.» A dúvida é: este «pudemos» é com "o" ou com "u"?

Para mim, tem que se utilizar a forma presente «nós podemos», porque a pessoa está a fazer um relatório no presente. No entanto, há quem diga que se utiliza a forma «nós pudemos» quando é para fazer prova.

Podemos ainda sugerir que se podem utilizar as duas maneiras:

«Pelo exposto (ou por aquilo que é exposto), nós podemos.»

«Pelo exposto (ou por aquilo que foi exposto), nós pudemos.»

Obrigada.

Teresa Maria Explicadora Torres Novas, Portugal 5K

«Este livro reúne alguns dos textos que mensalmente e ao longo dos últimos anos fui publicando […]. A estranheza do título justifica uma explicação, para que ele não passe como um mero exercício de estilo.

Quando era pequeno – muito pequeno, talvez oito ou nove anos – lembro-me de estar deitado na banheira, em casa dos meus pais, a ler um livro de quadradinhos. Era uma aventura de David Crockett, o desbravador do Kentucky e do Tenessee, que haveria de morrer na mítica batalha do Forte Álamo. Nessa história, o David Crockett era emboscado por um grupo de índios, levava com um machado na cabeça, ficava inconsciente e era levado prisioneiro para o acampamento índio. Aí, dentro de uma tenda, havia uma índia muito bonita – uma “squaw”, na literatura do Far-West – que cuidava dele, dia e noite, molhando-lhe a testa com água, tratando das suas feridas e vigiando o seu coma. E, a certa altura, ela murmurava para o seu prostrado e inconsciente guerreiro: “Não te deixarei morrer, David Crockett!”

Não sei porquê, esta frase e esta cena viajaram comigo para sempre, quase obsessivamente. Durante muito tempo, preservei-as à luz do seu significado mais óbvio: eu era o David Crockett, que queria correr mundo e riscos, viver aventuras e desvendar Tenesses. Iria, fatalmente, sofrer, levar pancada e ficar, por vezes, inconsciente. Mas ao meu lado haveria sempre uma índia, que vigiaria o meu sono e cuidaria das minhas feridas, que me passaria a mão pela testa quando eu estivesse adormecido e me diria: “Não te deixarei morrer, David Crockett.” E, só por isso, eu sobreviveria a todos os combates. Banal, elementar.

Porém, mais tarde, comecei a compreender mais coisas sobre as emboscadas, os combates e o comportamento das índias perante os guerreiros inconscientes. Foi aí que percebi que toda a minha interpretação daquela cena estava errada: o David Crockett representava sim a minha infância, a minha crença de criança numa vida de aventuras, de descobertas, de riscos e de encontros. Mas mais, muito mais do que isso: seguramente uma espécie de pureza inicial, um excesso de sentimentos e de sensibilidade, a ingenuidade e a fé, a hipótese fantástica da felicidade para sempre […]»

Miguel Sousa Tavares, Não Te Deixarei Morrer, David Crockett, Nota Prévia, 26.ª ed., Lisboa, Oficina do Livro, 2007

As seguintes afirmações são verdadeiras ou falsas tendo em conta o contexto?

A. «Aí» (linha 9) é um advérbio adjunto de lugar com a função sintáctica de complemento do grupo verbal.

B. O vocábulo “literatura” (linha 10) tem uma relação de hiperonímia com os vocábulos “livro” (linha 5), “história” (linha 7), “combates” (linha 20), “infância” (linha 23) e “ingenuidade” (linha 25).

Maria Ferreira Professora Zurique, Suíça 53K

Qual o significado conotativo e denotativo do provérbio «O que não tem remédio, remediado está»?

Maria Ferreira Professora Zurique, Suíça 6K

Qual o significado conotativo e denotativo do provérbio «O que o berço dá, a tumba leva»?

Patrícia Fernandes Estudante Lisboa, Portugal 5K

Gostava de saber se convivencialmente pode ser considerado um advérbio da família do vocábulo convivência.

Obrigada.

Maria Ferreira Professora Zurique, Suíça 6K

Qual o significado do provérbio «No poupar é que vai o ganho»?