Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
María Fernández Estudante Madrid, Espanha 1K

Gostaria de saber se existe alguma diferença de sentido entre o uso de ainda que / embora / mesmo que.

Por exemplo:

– Ainda que hoje tenha tempo, não vou às aulas.

– Mesmo que hoje tenha tempo, não vou às aulas.

– Embora hoje tenha tempo, não vou às aulas.

Li num livro que a locução/conjunção usada dependeria de saber se é de um facto real (realmente tenho tempo mas, na mesma, não vou às aulas) ou de um facto hipotético (não sei se terei tempo, mas caso tenha, não vou às aulas). Isto é verdade? Pesquisei em várias gramáticas e em nenhuma encontrei tal distinção, é por isso que fiquei com a dúvida.

Muito obrigada pela atenção dispensada.

Patrícia Sanches Desempregada Faro, Portugal 670

Gostaria de saber se existe alguma diferença interpretativa entre as duas seguintes frases: «vamos passear pelo parque» e «vamos passear no parque».

Obrigada.

Isa Lopes Gestora de Comunicação e Marketing Lisboa , Portugal 834

Gostaria de esclarecer a forma correta de escrita/leitura:

«O serviço funciona aos dias úteis, das 9h às 18h» ou «O serviço funciona nos dias úteis, das 9h às 18h»?

Obrigada pela atenção e disponibilidade.

Maria João Carvalho Professora Lisboa, Portugal 706

Começo por vos parabenizar pelo vosso 25.º aniversário! Efetivamente, é um site de referência.

Quanto à minha questão, é muito simples. Num exercício de um manual, pergunta-se, de entre as 5 frases que de seguida apresentarei, uma não tem complemento do nome:

1. A beleza da Ana é inigualável.

2. A certeza de que ia vencer levou-o a persistir.

3. O regresso do João foi efusivo.

4.O edifício da empresa vai entrar em obras.

5. O grupo de turistas estava entusiasmado.

Tenho dúvidas na 4 e 5. A solução remete para a 4, mas não consigo incluir a 5 no grupo de palavras que pedem complemento do nome, enquanto na 5, parece-me que podemos ver o edifício como parte de um todo.

Grata pela V. atenção,

Julian Alves Estudante Salvador - BA, Brasil 489

Primeiramente quero agradecer à equipe Ciberdúvidas o belo trabalho de nos ajudar a nós, consulentes, a aprender mais sobre o nosso idioma.

Ao ser questionado a respeito da possibilidade da construção de gerúndio acompanhando com, o consultor legitimou tal construção e deu um exemplo:

«Todas as umbreiras e cimos de janelas e portas, feitos d'entrançados de canastra, uma das engenhosas indústrias campestres da região, hoje perdida; móveis de pinho, sem tinta nem verniz, respeitando as formas tradicionais do escabelo e do tamborete de tripeça, com pinturas representando flores e animais, no pinho cru: à altura da cimalha, prateleiras com faianças portuguesas de Darque, Coimbra, Caldas e Lisboa [...] (Corpus do Português)» ("Oração de gerúndio introduzida por com", Ciberdúvidas da Língua Portuguesa).

Mas, se não for muito incômodo, eu gostaria de saber:

Quais são as funções sintáticas de orações com com seguida de gerúndio, como no exemplo que o consultor deu? O que é «oração gerundiva sublinhada»?

Mais outra vez: obrigado!

Diogo Sobral Explicador São Domingos de Benfica, Portugal 626

Saúdo antes de mais os dinamizadores da página e parabenizo o trabalho feito através deste projeto.

A minha dúvida é a seguinte: na frase «há problemas com a vizinhança», o «com a vizinhança» corresponde a um modificador do grupo verbal ou a um complemento do nome?

Parece-me difícil discernir.

Obrigado.

Francis Gouve Professor Luanda, Angola 752

Gostava de saber o que é na verdade um complemento determinativo.

 

Francis Gouve Professor Luanda, Angola 621

«Não vi o Miguel.»

Na frase em apreço, não, de acordo com a Nomenclatura Gramatical Portuguesa (NGP) é complemento circunstancial de negação?

Afinal, existe essa nomenclatura na NGP? E de acordo com o Dicionário Terminológico?

Obrigado!

Elvira Felicidade Ferreira Rodrigues Tristão Professora Cartaxo, Portugal 1K

Nas frases «Nem sempre encontramos quem nos perceba bem» e «Raramente encontramos quem durma menos de 7 horas por noite», as orações subordinadas são substantivas relativas ou substantivas completivas?

Diogo Morais Barbosa Revisor Lisboa, Portugal 1K

Numa resposta anterior sobre «partilhar e compartilhar», apresenta-se um exemplo que tem justamente que ver com a minha dúvida:

«Homens e mulheres, apesar de diferentes, partilham da mesma essência.»

A minha dúvida prende-se com o «da»: porque não «partilham a mesma essência»?

Obrigado.