Os nomes sobrecomuns, comuns de dois e epicenos (DT)
Os nomes sobrecomuns, comuns de dois e epicenos não aparecem no Dicionário Terminológico.
Gostaria de saber se se mantêm ou não estas classes de palavras.
Sobre a flexão de emissor e recetor
Gostaria que me esclarecessem a seguinte dúvida: as palavras emissor e recetor têm feminino? Poderei dizer: «Anne Frank é a emissora, e a sua amiga é a recetora»? Normalmente, utiliza-se emissora como «emissora de rádio»...
Obrigada.
Infinitivo pessoal, ou impessoal?
Qual é a opção correta: «Que ele nos ajude a fazer», ou «a fazermos»?
Gentílico de Osroena ou Osroene
Qual seria o gentílico de Osroena, ou Osroene, antigo reino e antiga província do Império Romano? Caso exista, poderíeis dizer-me se funciona como adjetivo e substantivo?
Dizei, por favor, qual a forma melhor para o topônimo, pois, como podeis ver, há duas.
Obrigado.
O plural de homem-máquina, evento-monstro, laranja-lima
Há o plural do substantivo adjetivado quando ele não indica cor? Exemplos: "homens-máquinas", "eventos-monstros", "laranjas-limas".
A grafia e o plural do galicismo naïf
Verifiquei que havia um esclarecimento prévio acerca do galicismo naif mas apenas sobre a questão do género. A minha pergunta é dupla: tem a ver com a correcta ortografia dessa palavra em português (usa-se ou não o trema: naïf) e com a sua conjugação no plural. Devo dizer «motivos naif de uma tapeçaria», ou «motivos naifs de uma tapeçaria»?
Obrigado, desde já, pela atenção dispensada.
«Qualquer limitação» e «quaisquer limitações»
Gostaria de saber se ambas as expressões estão correctas, mudando apenas a interpretação, ou só uma delas é válida e porquê:
— «qualquer limitação de horários»;
— «quaisquer limitações de horários».
Agradeço, desde já, a atenção dispensada.
O plural de laranja-vivo
A regra que orienta a flexão de adjetivos compostos ensina que se deve variar apenas o segundo termo da composição, se este for isoladamente um adjetivo, à exceção de alguns casos como surdos-mudos, azul-marinho e azul-celeste. Pois bem. Considerando o uso de substantivos que denotam cores e que podem ser utilizados como adjetivos invariáveis (rosa, violeta, cinza, laranja, abóbora, anil, cáqui, vinho, turquesa, ocre, sépia, salmão, creme, esmeralda, gelo, chocolate etc.), isto é, de dois gêneros e dois números, gostaria de saber se, no caso de um adjetivo composto, o segundo termo, sendo isoladamente um adjetivo, sofrerá flexão. Assim, devemos escrever e dizer «vestes laranja-vivo», ou «vestes laranja-vivas»? Tendo a pender para a segunda opção, procedo com coerência?
Obrigado pelos ótimos serviços prestados à língua portuguesa e a seus falantes.
A terminação do plural dos substantivos entre parêntesis
É normal escrever-se um substantivo no singular acompanhado da terminação do seu plural entre parêntesis, por exemplo, documento(s) ou autor(es).
Gostaria de saber se o mesmo também se aplica a substantivos cujo plural se forma mudando:
ão em ões/ão em ães, por ex.: organização(ões)?
al, el, ol, ul mudando o l em is, por ex.: metal(ais)?
Não me parece correto, uma vez que a formação do plural não ocorre com a simples junção de um s, mas, sim, com a troca de ão por ões, por isso a minha dúvida.
Muito obrigada.
A utilização do pretérito perfeito e do pretérito mais-que-perfeito
Tenho uma dúvida sobre a utilização do pretérito perfeito e do pretérito mais-que-perfeito.
Rigorosamente, a sentença «Antes de morrer, ele deixou um testamento» estaria errada? Haveria de ser necessariamente a forma correta «Antes de morrer, ele deixara um testamento»?
