O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
A língua está em perigo por causa dos jovens?
Gíria e o calão como afirmação geracional

«(...) [C]ada geração virá a dizer dos adolescentes e jovens adultos do seu tempo que "não sabem falar" e que daí advirão grandes desgraças à língua portuguesa», vaticina a linguista Margarita Correia a respeito de uma suposta falta de competência linguística entre os jovens.

Artigo de opinião da autora, publicado 5 de dezembro de 2020 no Diário de Notícias.

 

 

 

Traduzir “cyberbullying” ou acabar com a palavra?
A realidade a criar a língua

A publicação do livro Pra cima de Puta, da apresentadora televisiva portuguesa Cristina Ferreira, trouxe para a ribalta o tema do “cyberbullying”, cujas dificuldades de tradução a professora Carla Marques comenta. 

Brasil, Portugal e esta língua que nos (des)une
Um caso entre outros de discriminação linguística

«É absurdo (...) exigir a falantes brasileiros de língua portuguesa e que obtiveram as suas formações no Brasil que façam prova de que falam português, seja como língua materna ou (pasme-se) como língua estrangeira», sustenta a linguista Margarita Correia contra as situações de injustiça geradas pelo preconceito linguístico em Portugal.

Artigo publicado no Diário de Notícias em 28 de novembro de 2020.

Eça de Queirós não escrevia bem
Literatura e qualidade de escrita

«[F]ixemo-nos na verdade profunda desta ideia: o escritor de verdade é o que não sabe escrever», afirma o poeta e diplomata português Luís Filipe Castro Mendes neste artigo publicado no Diário de Notícias em 21 de novembro de 2020.

«Máxima eficácia, mínima perturbação»
Das boas intenções às impossibilidades

O lema do Governo «Máxima eficácia, mínima perturbação» foi apresentado como máxima orientadora das medidas a tomar no contexto do estado de emergência. Os significados da expressão e a sua adequação à realidade são matéria para o apontamento da professora Carla Marquesno programa Páginas de Português, emitido na Antena 2.

Tergiversação e tergiversar
Fugir à conversa e jogar em dois campos

«A tergiversação é uma atitude tão frequente em diferentes camadas da nossa sociedade e em diferentes ângulos políticos que até parece estranho que poucos reconheçam o seu significado quando a palavra se faz mostrar», afirma a professora Carla Marques num apontamento sobre as palavras tergiversação e tergiversar

Oito erros fonéticos recorrentes
Incorreções de pronúncia na nossa comunicação diária

O plural de acordo e de líder, a prolação de intoxicar e de inclusive, ou o tropeção recorrente na palavra síndroma – são alguns dos exemplos de pronúncias erróneas  frequentes (na perspetiva da norma culta de Portugal) na comunicação diária dos falantes menos cuidados referidos pela professora Sandra Duarte Tavares neste apontamento.

in  edição digital da revista Visão de 18 de novembro de 2020.

Reduções de palavras que não são abreviaturas
Nove casos de apócope e um de contração

Recém é o mesmo que recente, mas só se usa com particípios passados (recém-nascido, recém-casados, recém-eleito...). O professor João Nogueira da Costa regista este e outros casos de reduções de adjetivos no apontamento que aqui se transcreve, da sua página de Facebook (30 de agosto de 2019).

Nomes, criatividade e política
Inovação nos prenomes brasileiros

«Em cada esquina brasileira há um Julielson, uma Anicleide ou duas irmãs chamadas Analimar e Mart’nália, como as filhas do famoso sambista Martinho da Vila e sua esposa Anália» – assinala a linguista brasileira Edleise Mendes a respeito da campanha para as eleições de 15 de novembro de 2020 no Brasil.

Apontamento incluído no programa Páginas de Português , na Antena 2,  em 22 de novembro de 2020.

De <i>cálamo</i> a <i>calamidade</i>
Parentescos lexicais inesperados

etimologia é uma disciplina linguística que proporciona surpresas, como revela o professor João Nogueira da Costa numa breve recolha que parte da palavra cálamo, passa por calamar, «lula», e acaba em calamidade, palavra que, no contexto da terrível pandemia de covid-19, se tornou recorrente – basta lembrar a expressão «estado de calamidade».