O problema (e a razão) de tantos portugueses comunicarem escorreitamente no seu dia a dia – e pessimamente quando falam na televisão.
[Miguel Esteves Cardoso, in jornal Público do dia 17 de novembro de 2020.]
O problema (e a razão) de tantos portugueses comunicarem escorreitamente no seu dia a dia – e pessimamente quando falam na televisão.
[Miguel Esteves Cardoso, in jornal Público do dia 17 de novembro de 2020.]
«Na situação irônica, há um descompasso entre o que acontece e o que se espera acontecer», observa o professor universitário brasileiro Roberto Lota num apontamento dedicado a três tipos de ironia, ilustrando este recurso expressivo com um exemplo retirado de Memórias Póstumas de Brás Cubas, a conhecida obra de Machado de Assis (1839-1908).
.[in Língua e Tradição,13 de novembro de 2020.]
O verbo correr é de uso corrente, tanto em sentidos associados ao movimento físico como noutros menos literais. A sua combinação com preposições diversificadas gera também sentidos específicos. Estranho, todavia, é o uso do verbo na construção «correr atrás do prejuízo», que significa o contrário daquilo que se afirma. Um modismo analisado à lupa pela professora Carla Marques.
«Uma palavra portuguesa que tem origem numa expressão latina inventada por um inglês do século XVIII… Eis uma bela demonstração de como as palavras gostam de passear [...]» – considera o professor e tradutor Marco Neves num apontamento dedicado à origem da palavra vacina.
Texto originalmente publicado em 15 de novembro de 2020 no blogue Certas Palavras e no Sapo 24.
«O conhecimento que temos, enquanto falantes de uma língua, do léxico desta, tem características particulares quando comparado com outros tipos de conhecimentos, como, por exemplo, o das estruturas das frases.»
Artigo da linguista Margarita Correia publicado originalmente no dia 14 de novembro de 2020 no Diário de Notícias.
Anunciando as medidas do estado de emergência em Portugal, o primeiro-ministro António Costa usou a expressão «bala de prata», que deu mote a este apontamento em torno da expressão da professora Carla Marques.
O português tem um leque de palavras cujo radical provém de nomes de países e regiões. Listando alguns vocábulos da língua quotidiana que ocultam outras paragens, segue-se um apontamento de João Nogueira da Costa, que o publicou na sua página de Facebook em 25 de agosto de 2019.
Em Portugal, as palavras cumplicidade e consonância têm sido usadas, por vezes de forma pouco clara, para caracterizar a relação entre o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa e o primeiro-ministro António Costa, o que motivou o apontamento da professora Carla Marques, que procura os significados destas palavras.
A propósito do tufão Goni, reflete-se, neste apontamento, acerca do tratamento dado aos nomes atribuídos a furacões, ciclones, tufões ou tempestades, que, raras vezes e erradamente, surgem entre aspas ou plicas ou em itálico.
«(...) [Não] se pode confundir a evolução do idioma padrão pela incorporação consciente e sensata de usos contemporâneos da língua falada com a produção textual deficiente resultante da falta de estudo», sustenta o linguista brasileiro Aldo Bizzocchi neste apontamento publicado no dia 8 de novembro de 2020 na página de Facebook de Língua e Tradição.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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