Pelourinho // Estrangeirismos Flash interview A flash interview não é para qualquer um. É uma espécie de momento Andy Wharol — os seus famosos minutos de fama — que implica o frenético jornalista e uma de duas personagens: o jogador de futebol, afogueado de tanto pensar com os pés, ou o deputado e afins, cuja voz enrouqueceu dependurada (...). Luís Carlos Patraquim · 7 de julho de 2010 · 7K
Pelourinho "O brasileiro"?! Na explicação-notícia do jornal Expresso, que passou a ser editado segundo as novas regras do Acordo Ortográfico, um guia anexo sobre as principais mudanças no português escrito, da autoria de Daniel Ricard... José Mário Costa · 2 de julho de 2010 · 5K
Pelourinho O economês no seu pior No (bom) jornalismo, entre dois sinónimos – um que a maioria dos leitores conhece e outro que a maioria dos leitores não conhece –, opta-se sempre pelo mais conhecido. Entre dois vocábulos similares – um vocábulo em linguagem portuguesa corrente e um vocábulo culto em língua estrangeira –, só por pedantismo se prefere a fineza do étranger. A escrita narcísica, exibicionista de uma putativa erudição, pode reconciliar muitos egos, mas dificulta a compreensão do texto e reduz o número de leitores. (...) Manuel Matos Monteiro · 14 de junho de 2010 · 7K
Pelourinho // Estrangeirismos A vuvuzela dos anglicismos Gosto da vuvuzela, a palavra. Anteoiço a cacafonia. Se tudo ficasse na oficina artesanal do homem que a inventou, junto aos capacetes de mineiro acrescentados com adornos e cores chibantes, sublimando a escondida e subterrânea saga do ouro, que bela empresa seria! A oportunidade de negócio impôs a sua reprodução em plástico e a vuvuzela inundou o mercado. Quem irá, agora, aos quintais dos artífices, nos subúrbios de Joanesburgo, as townships, saber da sua estória e ver como se faz? Luís Carlos Patraquim · 9 de junho de 2010 · 5K
Pelourinho «Bacalhau "á" lagareiro» e «bife "á" casa»... Trabalho perto do Chiado, em Lisboa. Tenho, por isso, o hábito e o privilégio de almoçar em alguns daqueles simpáticos restaurantes que se encontram espalhados pela Calçada do Combro. Pedro Mateus · 6 de junho de 2010 · 7K
Pelourinho "Manifs" e manifes É próprio do devir das sociedades haver momentos de crise e manifestações de rua. Ora, hoje, a comunicação social portuguesa, favorecendo a poupança de caracteres, reduz qualquer manifestação a uma "manif", forma de origem francesa, segundo o dicionário da Academia das Ciências de Lisboa. Que há de errado com as... Carlos Rocha · 2 de junho de 2010 · 6K
Pelourinho // Mau uso da língua Sobre o modismo realizar Como é sabido, as línguas têm aquilo a que chamamos de “falsos amigos”. Pela semelhança que alguns vocábulos de uma língua apresentam com outra, há a tendência para os associar de imediato, considerando que significam a mesma coisa. Quando estudamos uma língua estrangeira, isso acontece com frequência. Maria João Matos · 27 de maio de 2010 · 6K
Pelourinho Um manual nada rigoroso Num mundo ideal, os livros não teriam erros. Claro está que não vivemos num mundo ideal, e os erros inundam diariamente a televisão, o cinema, os jornais e os próprios livros. Mesmo assim, os manuais de escrita, jornalística ainda por cima, justificariam um zelo acrescido na utilização da língua. Manuel Matos Monteiro · 12 de abril de 2010 · 3K
Pelourinho Conviver dif. de socializar Começa a ser habitual ouvirmos o verbo socializar, em vez do termo de uso corrente conviver. No cinema ou na televisão portuguesa, já nos habituámos a ver, nas legendas, o verbo socializar, como tradução directa do inglês to socialize. Quanto aos jovens, deixaram de conviver. Agora socializam… Enfim, a moda pegou… Maria João Matos · 31 de março de 2010 · 5K
Pelourinho // Estrangeirismos Rufias, xícaras e búlis e outras faltas de chá * Rui Zink, no seu blogue, ataca, rápida mas incisivamente, a adopção sobreentusiástica do anglicismo bullying e derivados. Rui Zink · 22 de março de 2010 · 4K