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                                                A pronúncia de dezoito: história e variação
                                            
                                            
                                            
                                                Pergunta: Sei que 18 tanto se pode ler "dezôito" como "dezóito" e que ambas estão corretas, fiz várias pesquisas e em tempos encontrei uma justificação diferente que já não consigo encontrar. É mesmo só por motivos regionais, ou há mais alguma justificação? Porque em piada é bastante comum ouvir dizer «então porque não se diz "biscóito" em vez de "biscoito"?» Foi só porque alguém não se "lembrou" de começar a dizer dessa forma e não de outra? Fica a questão...
Obrigada.Resposta: Em Portugal, a pronúncia de...
                                            
                                            
                                        
                                    
                                            
                                        
                                            
                                                Os apelidos (sobrenomes) Lafetá e Patalim
                                            
                                            
                                            
                                                Pergunta: O 7.º conde de Soure (1798-1838) chamava-se D. Henrique José da Costa Carvalho Patalim Sousa Lafetá. Relativamente aos apelidos, parecem-me originais e inéditos os de Patalim e Lafetá.
Será que me poderiam explicar a origem e o significado destes dois apelidos?
Muito obrigado!Resposta: Sobre os apelidos (ou sobrenomes) Lafetá e Patalim, transcrevemos o que regista Manuel de Sousa, em As Origens dos Apelidos das Famílias...
                                            
                                            
                                        
                                    
                                            
                                        
                                            
                                                O uso de «haver de ser» e será
                                            
                                            
                                            
                                                Pergunta: A forma «há de ser» é uma forma arcaica, ou, ao contrário, moderna, em comparação com a construção que usa o verbo no futuro do presente?
Exemplo:
«Ela há de ser feliz» e «Ela será feliz».
Há diferenças entre elas além da diferença estilística?
Pode-se dizer que uma seja mais ou menos formal que outra? A depender do contexto, torna-se preferível uma, ou outra? Verifica-se desuso?
Contentar-me-ia muito uma resposta competente como as vossas respostas, do excelente Ciberdúvidas.
Desde já,...
                                            
                                            
                                        
                                    
                                            
                                        
                                            
                                                Elipse regressiva
                                            
                                            
                                            
                                                Pergunta: A elipse só se dá após o vocábulo, verbo, etc. já terem sido referidos inicialmente no texto? Por exemplo, na seguinte frase pode-se dar a elipse do que está entre parênteses?
«Em termos de mastites subclínicas, os custos variaram entre os 53 EUR/vaca e os 120 (EUR/vaca), para CCSLT inferiores ou (para CCSLT) superiores às 100 000 células/ml de leite e às 400 000 (células/ml de leite), respectivamente.»
A parte inicial da frase acima também poderá ser escrita da seguinte forma:
«Em termos de mastites subclínicas, os...
                                            
                                            
                                        
                                    
                                            
                                        
                                            
                                                Uma expressão exceptiva (E. Bechara): «outro... que»
                                            
                                            
                                            
                                                Pergunta: Como classificar a subordinada da frase complexa seguinte: «Blimunda não tinha outro recurso que chamar-se Blimunda.»
Obrigado.Resposta: Pode considerar-se que a frase não é propriamente complexa, antes incluindo uma construção que Evanildo Bechara (Moderna Gramática Portuguesa, Rio de Janeiro, Editora Lucerna, 2002, p. 564) denomina «expressão exceptiva». Sob este termo agrupa o referido gramático as construções «não... senão» (ex.: «não se viam senão refugiados»), «não... mais que/do que»...
                                            
                                            
                                        
                                    