O plural de não
Está correcto, quando nos referimos ao resultado de um referendo, dizer que os "nãos" ganharam com maioria? Ou deveremos empregar, como forma correcta, os "não" ganharam com maioria absoluta?
N.E. O consulente escreve segundo a Norma de 1945.
O colectivo de berimbau
Uma bateria de berimbaus (capoeira) chama-se berimbalada ou berimbauada, já que o plural dessa palavra é berimbaus? Ajudem-me por favor. Obrigado!
«Avaliação de diagnóstico» = «avaliação diagnóstica»
No ensino surge, frequentemente, a dúvida sobre a utilização adequada do termo Avaliação Diagnóstica. Há sempre quem utilize Avaliação Diagnóstica e Avaliação Diagnóstico. Gostaria que me esclarecessem qual é a expressão mais correcta.
N.E. O consulente escreve segundo a Norma de 1945.
Exfluxo
Embora seja utilizado o termo exfluxo, não consigo encontrar a sua definição num dicionário de português.
Inspeção-Geral
Quando se envia correspondência para uma Inspecção-geral, a palavra "geral" deve ser escrita com maiúscula ou não?
N.E. O consulente escreve segundo a Norma de 1945.
Gasolineiro(a)
Gostaria de saber se os empregados dos postos de abastecimento de combustível se podem chamar gasolineiros. Obrigada.
Relação e relacionamento
Penso que em português "relacionamento" não existe, correcto? Se existe, qual a diferença entre ambos?
A etimologia de inferno
Gostaria de saber a etimologia da palavra inferno. Quero manifestar o meu apreço pelo excelente trabalho que fazem.
A pronúncia de síndroma/e, glicemia, anemia, etc.
Conforme as nossas escolas médicas, há grandes variações no género e pronúncia de termos médicos de origem grega.
Tanto se diz "glicémia", "leucócitos", como "glicemia", "leucocitos", embora toda a gente diga "anemia" e não "anémia".
Em Lisboa e Coimbra, diz-se «os enzimas» e, quanto a estes, por exemplo, "polimerase". No Porto, diz-se «as enzimas» e a "polimérase".
Maior confusão ainda: «o "sindroma"» (como aprendi em Lisboa), «o síndrome», «a síndrome».
Pode haver alguma regra com sentido etimológico e fonético?
DNA
Vejo no Glossário que se critica o uso da abreviatura ADN para ácido desoxirribonucleico, por ser à inglesa.
Discordo, por não me parecer que as siglas estejam sujeitas à gramática.
Neste caso, se não há dúvidas quanto à designação por extenso, também não deve haver em relação à sigla, mas por outra razão. Já há muito que a União Internacional de Bioquímica definiu que as siglas devem ser únicas, em todos os países, para facilidade de comunicação científica.
Quanto a muitas outras siglas, em outros domínios, creio que é o uso que acaba por as legitimar. Quase toda a gente diz ONU, OMS, SIDA (mas os brasileiros dizem AIDS), AVC, TAC, etc. Mas, pelo contrário, quase ninguém diz OTAN, mas sim NATO. Da mesma forma, OCDE. Então agora, com a profusão de siglas tecnológicas, muitos são os exemplos: ADSL, GPS, FTP, ABS, HTTP, PCR, etc. Quem é que se lembra de defender o seu aportuguesamento?
