Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Bruno Micael Fernandes Estudante Barcelos, Portugal 354

Tenho o hábito de me referir aos naturais/habitantes de Vila Real (de Trás-os-Montes) como sendo "vilarealenses". No entanto, o Dicionário de Gentílicos e Topónimos do Portal da Língua Portuguesa apenas identifica vila-realense como o gentílico daquela cidade.

Tendo em conta que existem várias entidades públicas e privadas que usam a palavra "vilarealense" para as suas designações (até houve, em tempos idos, um jornal chamado O Vilarealense), gostaria de perceber se o seu uso é correto no contexto de identificar um natural/habitante de Vila Real.

Obrigado.

Ana Correia Bibliotecária Lisboa, Portugal 485

Como explicar que com o nome dor se utiliza a preposição de, na maioria dos casos («dor de costas», «dor de dentes»), mas nalguns casos se utiliza com a preposição em («dor nos joelhos», «dor nas costas»)?

Yang Yang Estudante Coimbra, Portugal 319

O que significam as duas expressões «tratar por alto» e «tratar com amor»? Podia criar umas frases?

Muito obrigada.

J. Nogueira Professor Almada, Portugal 399

Sabem se haverá algum nome para nos referirmos ao uso da vogal “a”, na oralidade, em “que sa lixe” («que se lixe»)? 

Isadora Guimarães Estudante Lisboa, Portugal 287

Gostaria de perceber se na expressão «Chora-me o coração que se enche e que se abisma», da segunda parte de "O sentimento dum ocidental" de Cesário Verde, está presente uma hipálage, personificação ou metáfora.

Ou se estão presentes todas estas figuras de estilo, mas a metáfora é mais evidente e abrangente.

Desde já, obrigada!

Dalila Guerrinha Professora aposentada (Português e Francês) Azeitão, Portugal 362

A nomenclatura relacionada com a área específica da gramática tem vindo a alterar-se profundamente, desde o pronome oblíquo ao sujeito nulo; desde a expansão dos grupos verbais e nominais ao desaparecimento do condicional como modo, substituído agora pelo futuro perfeito ou futuro do pretérito.

Fico inquieta com tanta alteração que remove a lógica em que assentou toda a minha aprendizagem.

Mais do que uma pergunta, trata-se de um desabafo.

Obrigada.

Manuela Borges Professora V.N.Gaia, Portugal 331

Na frase «nós viemos para o almoço», o segmento «para o almoço» não desempenha a função de complemento (neste caso, oblíquo)?

Vi, numa aula do programa Estudo em Casa (RTP), a usarem este exemplo, mas classificando-o como modificador (grupo verbal).

Grata pelo esclarecimento.

Pedro Fidalgo Contabilista Portugal 537

Qual das seguintes frases está correta?

«Eu próprio/mesmo lhe disse a verdade», ou «Eu próprio/mesmo disse-lhe a verdade»?

Por outro lado, sabem dizer-me onde posso consultar uma lista com todas as palavram que provocam próclise?

Muito obrigado pela vossa atenção.

Maria Clotilde Gonçalves Soares Professora Portalegre, Portugal 343

A construção «estiveram presentes todos exceto….» está correta? É uma frase que insistentemente surge na abertura de atas.

Se estiveram todos não há exceções, o que me recorda uma outra construção que, embora também não me pareça completamente correta, considero mais aceitável por conter um "reforço" da ideia.

É ela: «Todos, sem exceção.»

Obrigada.

Diana Gonçalves Professora Coimbra, Portugal 446

Estas duas frases são aceitáveis?

«Ontem, enquanto eu fiz o jantar, ele fez as sobremesas.»

«Ontem, enquanto eu fazia o jantar, ele fazia as sobremesas.»

Normalmente, enquanto está associado ao pretérito imperfeito quando se ensina português a estrangeiros, surgindo essa regra frequentemente em livros, para quando se trata de ações simultâneas no passado.

No entanto, a frase com o pretérito perfeito simples também me parece aceitável.

Muito obrigada pelo vosso trabalho.