Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Alterações ao Acordo Ortográfico <br> e um novo dicionário propõe a Academia das Ciências de Lisboa

Notícia do semanário Expresso de 1/12/2016 sobre as propostas anunciadas pela Academia das Ciências de Lisboa de alteração de algumas novas mais controversa estipuladas no texto-base do Acordo Ortográfico de 1990, em vigor em Portugal desde  – nomeadamente quanto às consoantes mudas. Título original: "Academia das Ciências de Lisboa quer fazer alterações ao Acordo Ortográfico  na ótica (o na óptica?) de um novo Dicionário".

Academia das Ciências de Lisboa  prepara novo dicionário e estudo «para aperfeiçoamento do AO 1990»

Comunicado que a Academia das Ciências de Lisboa (ACL), em 23/11/2016, anunciando a elaboração da 2.ª edição do seu Dicionário da Língua Portuguesa Contemporâneo, e estar «empenhada no aperfeiçoamento do Acordo Ortográfico de 1990», com  «um estudo que visa aperfeiçoar o novo Acordo Ortográfico e estabelecer novos critérios orientadores mais uniformes». Ver também documento Subsídios para um Aperfeiçoamento do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, de Ana Salgado, lexicógrafa, membro da secção de Filologia e Linguística da Classe de Letras da ACL e coordenadora do seu novo dicionário.

Para um vocabulário conforme o português europeu

Neste novo contributo de D'Silvas Filho,para o debate da nova ortografia, o autor de Prontuário Universal – Erros Corrigidos de Português e também consultor do Ciberdúvidas apresenta um conjunto de regras para a escolha de vocábulos «defender o português europeu, tão maltratado nos atuais vocabulários portugueses», sugerir  «aperfeiçoamentos no AO90, mas sem o recusar liminarmente» e «esclarecer devidamente os seus pontos dúbios». Anteriores contributos do autor  sobre este tema: aqui e aqui

As entradas que são referidas no texto a seguir estão em processo de atualização, encontrando-se disponíveis no sítio eletrónico do autor.

A praga dos vocábulos estrangeiros que não sabemos usar. <br> Está Portugal perdido na tradução?

«Uma praga de vocábulos invasores, maioritariamente de origem inglesa, está rapidamente a tomar o lugar de espécies endémicas, perante a costumeira passividade das autoridades lexicográficas.»

[Texto que aqui se transcreve, com a devida vénia, do jornal digital Observador, dia 16/05/2016.]


Ruas da delicadeza

A delicadeza a língua – escreve o autor nesta crónica publicada no jornal brasileiro "Folha de S. Paulo" de 4/06/2016 «está nos nomes dos objetos, dos materiais, dos alimentos, das cidades e, principalmente, das ruas». É o caso de Lisboa.

Falar bem

«Os portugueses não têm uma boa expressão oral. Porque a escola não desenvolve uma preparação adequada a esse nível. Porque os próprios professores também apresentam aí sérias limitações. Eis um labirinto donde parece impossível sair. Há formas de neutralizar esta enorme limitação. (...)»

[artigo da autora publicado no "Jornal de Notícias" do dia 18/11/2016, que a seguir se transcreve na íntegra, com a devida vénia.]

O anglicismo <i>error</i> <br>nas disciplinas da Física e da Matemática

Ainda a tradução do anglicismo error e o seu conceito no domínio tecno-científico, a propósito de dois anteriores textos desta controvérsia, As várias conceptualizações do termo erro e A tradução do inglês error por erro.

Sobre a palavra <i>normal</i>

«A palavra normal pode ser usada de forma diferente. Umas vezes dizemos que é uma coisa normal simplesmente para dizermos que é comum, que costuma acontecer em certo tipo de situações. Outras vezes, para afirmar que é mesmo assim que que deve ser; isto é, num sentido normativo ("O Normal é os juízes não darem entrevistas"). (...)»

 

[Luís M. FariaRevista do semanário Expresso, 12 de novembro de 2016]

Sobre o significado do termo <i>epistemologia</i> em filosofia
Por Thomas Holland

Um consulente, que assina Thomas Holland, entendeu contestar a definição que, em duas perguntas – "Epistemólogo" e  "O significado de 'obstáculo etimológico'" –, se faz de epistemologia. As observações críticas por ele enviadas assentam numa perspetiva não coincidente, de todo, com outras do mesmo domínio da filosofia [cf. a nota editorial no fim]  – e, nessa medida, ultrapassando de algum modo o esclarecimento linguístico, como era o caso das duas respostas em causa. Fica o essencial, nesta rubrica do Ciberdívidas, em que se acolhe todo o tipo controvérsias relacionadas com a língua portuguesa.

Viver para Contar: O palavrão democratizou-se

«(...) Em primeiro lugar, o uso frequente do palavrão conduz a uma certa falta de respeito entre as pessoas. Em segundo lugar, o recurso ao palavrão empobrece imenso a linguagem. A palavra «m…», por exemplo, substitui todos os adjetivos: «É feio como a m…», «É estúpido como a m…», etc. E com a palavra «c…» sucede o mesmo: «É grande como o c…», «É alto como o c…». Basta o leitor tentar substituir as palavras «m…» e «c…» por outras para perceber até que ponto o uso daquelas facilitou a vida ao ‘utilizador’, atrofiando-lhe a capacidade de expressão. (...)»

[José António Saraiva, semanário "Sol", 12/11/2016]