«A minha noctivagia – como é que esta palavra não existe? – era mais diurnofobia do que outra coisa.» Miguel Esteves Cardoso, recordando o seu passado noctívago, emprega os neologismos "noctivagia" (interpretável como «hábito ficar acordado durante a noite») e "diurnofobia" (interpretável como «aversão ao dia»), entre outros termos menos correntes mas com registo dicionarístico como nictofobia («medo mórbido da noite ou da escurdidão») e uranofobia («medo doentio do céu»).
Crónica incluída no jornal Público, em 27 de março de 2021. Manteve-se a norma ortográfica de 1945, seguida no texto.