O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa O nosso idioma
Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
Palavras e expressões da crise climática mundial
Algumas recomendações lexicais a propósito da COP26

 Algumas recomendações e comentários sobre a grafia e o significado de palavras e expressões relacionadas com 26.ª Cimeira do Clima (COP26), decorrente entre 31 de outubro e 12 de novembro de 2021, em Glasgow, na Escócia.

Trabalhar em estrangeiro em Portugal
Os anglicismos desnecessários à volta da Web Summit 2021

«Sabemos quão rica é a língua portuguesa, mas nem por isso deixamos de usar palavras em inglês para descrever termos básicos do nosso dia a dia», escreve a autora desta reflexão sobre o uso excessivo de anglicismos na língua portuguesa em eventos como a Web Summiit 2021 

Terminologias científicas e técnicas, o zelo e o descaso
Comparando as políticas linguísticas da Catalunha com as da CPLP

«(...) [C]onfesso que me é cada vez mais difícil alinhavar uma explicação minimamente aceitável para o descaso que as sociedades de língua portuguesa manifestam relativamente ao seu principal património comum», lamenta a linguista Margarita Correia quando compara o desenvolvimento das terminologias científicas e ténicas da língua catalã com a pobreza de recursos nesse domínio quando se olha para o português.

Um artigo de opinião da autora, publicado em 1 de novembro de 2021 no Diário de Notícias.

Orçar e orçamento
Da linguagem náutica à economia

Orçar e orçamento são termos usados sobretudo no campo económico-financeiro. Contudo, a sua origem está associada à terminologia náutica, como explica a professora Carla Marques na sua crónica no programa Páginas de Português, da Antena 2, do dia 31 de outubro de 2021. Um apontamento suscitado pelo "chumbo", no parlamento palamebto português do Orçamento Geral do Estado para 2022.

A era do «eu diria que...»
Modismo em alta na classe política portuguesa
«"Eu diria que..." –  escreve nesta crónica* o jornalista Victor Bandarra – é uma maneira subtil e cautelosa de alguém prever o futuro sem se comprometer. Os políticos são especialistas.»
 
* Crónica publicada na revista dominical do Correio da Manhã, do dia 31/10/2021, escrita segundo a norma ortográfica de 1945.
O oposto da hipérbole
A hipossemia

«Qual é então oposto da hipérbole? É a hipossemia, que se caracteriza pela diminuição do conteúdo significativo das palavras.» Um apontamento de Chico Viana sobre um artifício retórico que minimiza afetivamente certos conteúdos enunciativos  (mural Língua e Tradução, Facebook, 24 de setembro de 2021).

Neofobias: qual é o nome do seu novo medo?
Novidades no domínio da psiquiatria

«O medo é uma herança genética que sua mãe te deu pra você passar pro seu filho. A maior parte dos medos que possuímos vem enraizada em nosso DNA de experiências ancestrais da humanidade.» São considerações do curador brasileiro Marcello Dantas. que enumera um conjunto de neofobias, isto é, «novas fobias», neste artigo publicado na revista brasileira Gama no dia 20 de outubro de 2021.

Está na moda praticar apneia!
A evolução semântica da palavra

As palavras adaptam-se, ajustam-se, moldam-se à realidade, à sociedade e àqueles que as utilizam.

Quando a língua é viva, adquire novos significados para palavras que já existiam e faz nascer outras para exprimir o que há de novo. 

Assim aconteceu com a palavra apneia e os seus derivados. 

Em inglês é mais snobe
Um fenómeno de preguiça mental

«Grande parte das palavras inglesas usadas na língua portuguesa não corresponde a uma necessidade da língua ou do pensamento, mas apenas a um snobismo – quando não a um fenómeno de preguiça mental», escreve* José Manuel Barata-Feyo, provedor do leitor do jornal  Público

* no dia 23 de outubro de 2021

As palavras que empobrecem a nossa cabeça
Quatro exemplos que fazem estragos na política em Portugal

«Vivemos há anos sob a ditadura de algumas expressões que fazem estragos na política, porque de há muito o seu significado original se perdeu ou deixou de ter sentido» – afirma, em tom muito crítico, o historiador e político José Pacheco Pereira em artigo de opinião saído no jornal Público, em 23 de outubro 2021 (mantém-se a ortografia de 1945, adotada pelo autor).