Os pleonasmos, considerados por muitos vícios de linguagem, são o ponto de partida deste apontamento de Carla Marques, que mostra como os falantes os incorporam na sua comunicação quotidiana, de forma por vezes inconsciente.
Os pleonasmos, considerados por muitos vícios de linguagem, são o ponto de partida deste apontamento de Carla Marques, que mostra como os falantes os incorporam na sua comunicação quotidiana, de forma por vezes inconsciente.
O (mau) uso do pronome indefinido pouco – que também pode funcionar como quantificador existencial, adjectivo e substantivo – numa sala de aula em Luanda, nesta crónica* do professor e jornalista Edno Pimentel.
*semanário angolano Nova Gazeta, de 22/11/2018
A 30.ª Cimeira Luso-Espanhola, que decorreu na cidade castelhana de Valhadolid, dá o mote para o apontamento que Sara Mourato dedica ao aportuguesamento de alguns topónimos de Espanha.
O linguista brasileiro Aldo Bizzocchi explica a diferença entre erro e desvio como termos que relevam de conceções de língua divergentes, para discutir também as noções de norma, inovação, variação e mudança como dimensões da dinâmica social dos idiomas. Texto publicado no blogue do autor Diário de Um Linguista (20/11/2018).
A história de «ponto de vista» segundo Agostinho de Campos, que junta alguns preceitos para o uso desta locução, num texto de 1939, incluído em Língua e má língua (Livraria Bertrand, 3.ª edição, 1945; mantém-se a grafia original).
Tomando como motivação o agradecimento que deve aos seus leitores, Marcos Neves conduz-nos numa viagem à evolução da palavra obrigado desde a sua raiz indo-europeia, passando pela palavra latina, até à atualidade. Texto que se transcreve, com a devida vénia, do blogue do autor, Certas Palavras.
«Qual a razão de continuarmos a tropeçar diariamente em erros ortográficos? Quais as causas que poderão estar na origem desses erros?» – pergunta e responde neste artigo a professora Sandra Duarte Tavares, transcrito da edição digital da revista Visão do dia 17 de novembro de 2018.
Em Portugal, num excesso de generalização da linguagem inclusiva, o político Pedro Filipe Soares, líder da bancada parlamentar do Bloco de Esquerda, usou a forma "camarados" na XI Convenção do Bloco de Esquerda. Nuno Melo, eurodeputado do CDS, acusou-o de «assassinar a língua portuguesa, para sublinhar proclamações de género ridículas», num artigo do Jornal de Notícias. Em resposta à polémica em torno do erro, prontamente corrigido, Pedro Filipe Soares, veio recordar num artigo do Público que a língua é ideológica e tem história.
Miguel Esteves Cardoso reflete sobre as palavras que se gastam devido à repetição excessiva. Este uso automático parece condená-las ao esvaziamento e, consequentemente, levar à inexistência de verdadeira comunicação. Crónica publicada no jornal Público de 20 de novembro de 2018, tendo-se respeitado a grafia segundo a norma ortográfica de 1945.
«Se um estrangeiro nos perguntar à queima-roupa o que quere dizer a palavra «bom», é fácil respondermos-lhe que chamamos «bom» a tudo o que tem bondade, e «bons» às criaturas bondosas. Mas a coisa não é tão simples na língua portuguesa, e igual complicação se encontrará nas outras línguas com as palavras correspondentes.» Com estas e outras considerações, o escritor, jornalista, pedagogo e político português Agostinho de Campos (1870-1944) evidencia a polissemia do adjetivo bom e comenta o seu uso estilístico, neste trecho extraído de Língua e má língua (Livraria Bertrand, 3.ª edição, 1945; manteve-se a ortografia do original).
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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