O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa O nosso idioma
Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
Uma língua que nem eu consigo falar direito
Novos calões, gírias, escárnios e maldizeres no Brasil

«Lacrar», «causar», «sinistro», «apurandoso» e «quitinete»  são alguns exemplos de  «novas maneiras incompreensíveis de falar surgem todos os dias no Brasil» –  enumerados nesta crónica  do jornalista e escritor Ruy Castro, respigada do jornal português  Diário de Notícias de 23 de dezembro de 2018.

As palavras (e erros) do ano

Das 10 palavras de 2018, propostas à votação* pela Porto Editora e a Infopédia – assédioenfermeiro, especulaçãoextremismopaiolpopulismoprivacidadeprofessorsexismo e toupeira – é para  terceira que se inclina a preferência de António Bagão Felix, neste texto transcrito do jornal "Público" do dia 21/12/2019. Ainda que  o seu  prognóstico  vá «para a vencedora esteja numa das duas profissões seleccionadas — enfermeiro ou professor —, quem sabe se com o assédio, por via da votação, da toupeira

 

* Cf.  "Enfermeiro" eleita palavra do ano [de 2018]

A origem do nome <i>Jesus Cristo</i>
O principal antropónimo do Natal

Qual o significado original do nome Jesus Cristo? Um apontamento do linguista brasileiro Aldo Bizzocchi dá conta da história deste antropónimo, desde o aramaico, passando pelo grego e pelo latim, até ao português de hoje (texto publicado pelo autor em 18/12/2018 no seu  blogue Diário de Um Linguista).

Desconfiança
Uma palavra e seus derivados em foco via Brexit – e em Portugal

moção de desconfiança à primeira-ministra Theresa May e o que os dicionários registam, entre outros significados, «falta de esperança», «ciúme» e «temor de ser enganado» – neste artigo da jornalista Rita Pimenta, transcrito do suplemento P2 do jornal Público do dia 16/12/2018.

É Natal, é Natal, mas a língua leva a mal
Cinco erros recorrentes em tempo natalício

Pais Natal, filhoses, bolos-rei, perúglicémia: cinco exemplos de erros de português muito comuns nesta época do ano – apontados pela professora Sandra Duarte Tavares, em artigo transcrito da edição digital da revista Visão do dia 12 de dezembro de 2018. 

A linguagem do Natal
Da etimologia à pressão dos galicismos

Num texto de 1941 e retirado de Língua e Má Língua (1944), o escritor e jornalista português Agostinho de Campos (1870-1944) dava conta da etimologia do nome próprio Natal, comparando-o com os de outras línguas de origem europeia: Navidad, em castelhano; Noël, em francês; Natale, em italiano; Christmas, em inglês; Weihnachten, em alemão. Foca também a origem do vocábulo consoada, ainda hoje referente ao jantar da véspera de Natal. O autor identifica depois alguns aspetos da pressão que o francês exercia então na denominação de vários momentos desta quadra festiva.  Alguns termos ainda hoje perduram em Portugal, como sejam Pai Natal (no Brasil, Papai Noel), ao que parece uma adaptação de Père Noël, e o galicismo réveillon, para designar a festa da passagem de ano. Manteve-se a ortografia do original.

Fazer – um verbo a fazer as vezes de
Sobre os verbos gastos

Embora os falantes tenham à sua disposição muitas palavras, estes optam frequentemente pelas mesmas palavras, que lhes permitem dizer muito com muito pouco. É o caso do verbo fazer.

Combustível
A polissemia de uma palavra sob o foco mediático

 Os incidentes em França, nos protestos dos chamados "coletes amarelos", e o chumbo de um imposto adicional no parlamento português puseram em destaque o que os dicionários definem o «que arde» e  «que tem a propriedade de se consumir pela combustão».

[crónica da  jornalista Rita Pimenta, no  jornal "Público" do dia 2/12/2018.]

Mármore
A sua história linguística e geológica

António Galopim de Carvalho, professor universitário jubilado português e defensor do património relacionado com os dinossauros, apresenta um apontamento* em torno da palavra mármore, passando em revista a sua etimologia, a evolução das realidades por si designadas, aspetos geológicos relacionados com o calcário. Recorda, ainda, palavras da família de mármore

*texto publicado pelo autor na sua página pessoal do Facebook, a propósito do desabamento de uma pedreira de mármore em Borba, Alentejo.

 

Sobre a palavra <i>risco</i>
A pretexto de dois acontecimentos trágicos em Portugal

Além de «traço feito com material de escrita sobre uma superfície», o substantivo risco quer dizer «probabilidade ou ameaça de perigo» – lembra a jornalista Rita Pimenta, nesta crónica que se transcreve, com a devida vénia, do jornal Público de 25/11/2018. a propósito da derrocada de uma pedreira em Borba, no Alentejo, de que resultaram cinco mortes e, dias antes, da morte de uma família em Sabrosa, no Minho.