DÚVIDAS

Minúsculas nas preposições dos nomes próprios
Tenho nome composto. «Maria do Carmo», ou «Maria Do Carmo», é o que tenho escrito nos últimos 13 anos (desde que sei ler e escrever). Contudo, tenho reparado, sucessivamente, que os meus professores, colegas e até desconhecidos escrevem o meu nome com o d em minúscula. Isto fez-me questionar se, sabe-se lá como, tenho escrito mal o nome. Embora tenha pesquisado, nada encontrei sobre o assunto. Dessa forma questiono-me: a preposição/ contração de preposição entre dois nomes próprios (reitero o exemplo do «Maria/Do Carmo») é em maiúscula, minúscula, ou é realmente indiferente? Obrigada.
O verbo destrocar II
Encontramos a resposta a esta questão («Trocar ou destrocar?») aqui no Ciberdúvidas, que não deixa qualquer dúvida. No entanto, há o caso de pedirmos a alguém para trocar moedas pequenas, trocos, por uma nota. Os trocos deixam de o ser. Neste caso é aceitável, ou melhor, é correto usar a expressão «Destroca-me estas moedas?»? E já agora (se possível questionar num mesmo post), a repetição daqueles pontos de interrogação acima é aceitável?
Os sufixos -ita e -ida
No que diz respeito ao uso de sufixos, gostaria de saber se há algum meio efetivo de determinar quando usar -ita ou -ida para construção de etnônimos. Me indago a respeito disso, pois lendo a bibliografia em geral, não encontro uma suposta regra minimamente geral que permita identificar o que busco. Para não deixar em abstrato, se por um lado alguns etnônimos como iemenita ou moabita apenas são registrados com -ita (nunca -ida) em dicionários e obras lexicográficas, outros casos como gassânida ou cáicida ocorrem paralelamente como gassanita ou caicita, respectivamente. Algumas não têm registro direto no português, mas ocorrem em obras neolatinas e castelhanas, como taglibita ou almoravita. Por fim, para outros, como merínida (dos Benamerim de Marrocos), somente há registro com -ida no VOLP da Academia Brasileira de Letras e demais obras léxicas de referência, embora esse exemplo final ocorra em obras mais antigas (fins do século XIX e início do XX, disponíveis parcialmente no Google) com sua variante merinita. Agradeço desde já.
ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa