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Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

Que poesia encerram os sinais ortográficos? Foi o que decidiu explorar o poeta surrealista português Alexandre O'Neill (1924-1986), com a sequência Divertimento com sinais ortográficos, publicada em 1960 e agora também disponível na Antologia. De acentos se fala também no consultório, a propósito da (im)possibilidade de acentuar graficamente o prefixo mini-. Mas o tema em foco nas novas respostas é o aportuguesamento de topónimos estrangeiros como o nome da capital marroquina ou o de uma cidade do sudoeste de Inglaterra.

Estes e outros conteúdos encontram-se igualmente acessíveis pelo Facebook e por meio de uma aplicação para smartphones com o apoio da Fundação Vodafone Portugal.

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A primeira cimeira Angola-Portugal, anunciada para o segundo semestre de 2013 pelo ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Portas, vai pôr em primeiro plano o ensino em língua portuguesa. O ministro português prevê o reforço do alargamento da presença portuguesa no sistema educativo e de ensino em Angola, designadamente através do Saber Mais, «um programa de formação de professores angolanos por professores portugueses», salientou, referindo-se ao próximo envio de 30 docentes portugueses. Estarão em foco também o alargamento da escolaridade em Angola, a formação dos professores e a produção de manuais escolares.

 

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Georges, anda ver o meu país de Marinheiros,
O meu país das naus, de esquadras e de frotas!

Assim começa o poema Lusitânia no Bairro Latino, do poeta português António Nobre (1867-1900), que, a partir desta data, passa a estar disponível na Antologia. Também o Pelourinho aborda a criatividade linguística, mas noutro tom e noutra perspetiva, com mais um texto publicado originalmente no jornal i e da autoria de Wilton Fonseca, que comenta com ironia o uso inadvertido da forma incorreta "ouvisto". Finalmente, no consultório, fala-se da locução adverbial «de cor», do advérbio finalmente e do verbo fingir. Estes e os demais conteúdos do Ciberdúvidas encontram-se igualmente acessíveis pelo Facebook e por meio de uma aplicação para smartphones com o apoio da Fundação Vodafone Portugal.

Lembramos ainda que, conforme já explicámos, a migração do Ciberdúvidas para uma nova plataforma causou infelizmente numerosos erros na formatação e nas hiperligações das respostas e de outros textos em linha. Pedimos desculpas por esta situação, que só gradualmente poderemos resolver, mas, enquanto isso, agradecemos o envio de informação a respeito de erros detetados através da hiperligação que, para o efeito, se encontra no fundo de cada página visionada.

E, porque estamos na época do Carnaval – ou do Entrudo, se quisermos evocar raízes mais rurais –, as atualizações do consultório fazem uma brevíssima pausa para regressarem logo depois da folia, na Quarta-Feira de Cinzas, dia 13 de fevereiro.

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Em Portugal, pela primeira vez em mais de 30 anos, realiza-se em 2013 a prova final de Português do 1.º ciclo do ensino básico. O dia já está marcado: é o 7 de maio. Conforme estipulado no despacho que, em dezembro, fixou novas regras de avaliação para os estudantes dos ensinos básico e secundário, os alunos do 4.º ano que chumbarem nos primeiros exames terão a possibilidade de repetir estas provas em 9 e 12 de julho.

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O embaixador português Francisco Seixas da Costa lançou o alerta na II Conferência Internacional sobre a Língua Portuguesa no Sistema Mundial: o português vai desaparecer como língua de trabalho nas instituições europeias, e as perspetivas menos desanimadoras no resto do mundo exigem que os agentes políticos usem o português sempre que possível em cenários diplomáticos, designadamente na ONU. Na sequência destas declarações, o Movimento Internacional Lusófono apela às autoridades portuguesas «para que tudo façam para contrariar esse vaticínio [de Seixas da Costa]» e Portugal corrija o «colossal erro geoestratégico» que foi desprezar os laços com o espaço lusófono, assim desqualificando a sua própria língua no seio da União Europeia.

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1. O programa gratuito de aprendizagem colaborativa da Ciberescola/Cibercursos da Língua Portuguesa atrai cada vez mais interessados. Apesar de a divulgação ter sido mínima, o programa conta já com 61 inscritos, com cerca de 15 pares a funcionar.

A aprendizagem colaborativa desenvolvida pela Ciberescola/Cibercursos consiste em promover encontros no Skype de pares de falantes de línguas nativas diferentes, sendo que um desses falantes tem de ter o português como língua materna. O objetivo dos encontros é que cada um dos elementos do par aprenda a língua do outro, através de sessões de conversação, quando o participante está no nível intermédio de aprendizagem da língua, ou através de um acompanhamento mais regulado, em regime tutorial, no caso de um dos participantes estar ainda no nível elementar.

Depois de se inscreverem através de formulário em linha, a coordenação da Ciberescola organiza os horários dos participantes, apresenta propostas de conversação, assiste ao primeiro encontro dos participantes e, esporadicamente, assiste a sessões intermédias, no sentido de verificar se o programa está a decorrer como previsto. As línguas dos pares que estão a funcionar são: português-inglês; português–francês; português–polaco; português–galego; português–espanhol. Precisa-se de falantes do português (de qualquer país de língua oficial portuguesa) interessados em aprender russo, romeno, alemão e sueco.

2.aqui aqui nos referimos à publicação de Pontapés na Gramática, um novo guia sobre erros e dificuldades da autoria de Sandra Duarte Tavares, consultora do Ciberdúvidas e docente no Instituto Superior de Educação e Ciências (ISEC), e da locutora Joana Dias, que juntas mantêm uma rubrica radiofónica com o mesmo nome na Antena 3. Pois bem, o lançamento desta obra é feito no dia 6 de fevereiro, pelas 18h30, no restaurante do El Corte Inglés de Lisboa, piso 7, com apresentação a cargo da jornalista Fernanda Freitas.

3. Regresso à diferença entre aquele e àquele no Pelourinho com um apontamento de Paulo J. S. Barata. No consultório, fala-se de um pormenor ortográfico que pode fazer toda a diferença, de um neologismo e de adjetivos prefixados com multi-. Todos estes conteúdos estão igualmente acessíveis pelo Facebook e através de uma aplicação para smartphones com o apoio da Fundação Vodafone Portugal.

4. Infelizmente, a mudança do Ciberdúvidas para uma nova plataforma provocou numerosos erros nas respostas e nos artigos em linha, criando uma situação que só lentamente poderemos corrigir. Pedimos, desde já, desculpas aos nossos consulentes, mas, apelando à sua compreensão, gostaríamos que nos fizessem chegar informação sobre os problemas detetados, de uma maneira muito simples: através da hiperligação colocada no final de cada página visionada.

5. Participe na SOS Ciberdúvidas, impulsionada por um grupo de grupo de amigos desde setembro de 2012. Se quer saber mais sobre este movimento, solicite toda a informação pelo endereço sosciberduvidas@gmail.com.

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Se usar as palavras com correção não é tarefa fácil, analisá-las ainda é menos. Toura não é propriamente o feminino de touro, e sensorialização é um neologismo ainda à procura de aceitação. Mas, querendo compreender a estrutura de certas formas, será que podemos, por exemplo, dizer sem hesitação que a flexão de um verbo é um conjunto de palavras simples (no sentido morfológico, e não no de «fáceis de entender»)? São estas as novas questões do consultório, que se assim se juntam às muitas do arquivo do Ciberdúvidas, agora também disponível numa aplicação para smartphones com o apoio da Fundação Vodafone Portugal. Como sempre, também é possível aceder a uma seleção destes e doutros conteúdos no Facebook.


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No 4.º episódio da 8.ª série do programa Cuidado com a Língua! (RTP1, 4 de fevereiro, às 22h20), dedicado ao campo lexical da olaria, Diogo Infante revela algumas curiosidades linguísticas à volta do barro, da argila e do adobe. Por exemplo, o porquê da diferença entre uma talha e uma ânfora, ou entre argila e barro. Nesta emissão, abordam-se, ainda, os “problemáticos” plurais dos nomes e adjetivos com o na penúltima sílaba: acordos, adornos, encostos, tijolos

* Na RTP 1, repetição aos domingos, às 11h00 (hora de Portugal continental). Também, na RTP Internacional e na RTP Internacional Ásia, aos sábados, às 19h45, na RTP África, aos domingos, às 11h00, na RTP Internacional América às sextas, às 4h45, na RTP Mobile, às segundas, às 22h30 (hora de Portugal continental).

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Nesta atualização:

– a nova rubrica Acordo Ortográfico recua no tempo, até 1986, para incluir o testemunho* do filólogo e linguista português Luís F. Lindley Cintra (1925-1991) sobre a sua intervenção na proposta de acordo ortográfico que no ano em referência foi debatida no meio de enorme polémica;

– no consultório retomam-se questões de etimologia, morfologia e sintaxe.

Estes e outros conteúdos encontram-se igualmente disponíveis numa aplicação para smartphones com o apoio da Fundação Vodafone. Refira-se ainda que, no Facebook, se pode aceder a uma seleção de respostas e artigos (alguns em registo áudio).

* O Ciberdúvidas agradece à Professora Maria Helena Mira Mateus a disponibilização deste texto.

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Não é fácil definir o que é ou o que tem sido o português ou outra língua qualquer, quer como código quer como modo de ver e comentar a realidade. Por isso, é cada vez mais frequente reunir os contributos de diferentes ângulos científicos, capazes de dar conta dessa complexidade, como acontece com duas iniciativas no âmbito dos estudos linguísticos, a saber:

– o apelo a comunicações no Simpósio sobre o Adjetivo, que decorrerá de 2 a 5 de setembro de 2013 na Universidade Federal do Rio de Janeiro e que acolhe investigações sobre o adjetivo, sob todas as perspetivas, devotadas a qualquer aspeto (aquisição, processamento, discurso, prosódia, semântica, sintaxe, morfologia, léxico, etc.);

– a publicação do 7.º volume de Linguística. Revista de Estudos Linguísticos da Universidade do Porto, que reúne textos de linguística e outros textos que se situam no cruzamento de várias áreas científicas, tendo como ponto de partida a linguagem em relação com outra realidade: a imagem, o gesto, a educação e a política linguística, a aprendizagem.