Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Os videojogos e os seus anglicismos escusados

Porquê e-sports ou, e-games ou e-commerce, se há alternativas em português?

«<i>Não faz sentido</i>» (II)
A propósito de uma crónica transcrita na rubrica Pelourinho do dia 11 de janeiro de 2009

Uma controvérsia suscitada pelo consulente Paulo Medeiros, a propósito do texto «Não faz sentido», com a devida réplica da autora, Ana Martins.

Depois de expressões como desde logo, com o sentido da expressão castelhana «desde luego» ou o modismo "futebolês" do desde, o comércio português também sofre a sua infiltração, com o termo rebaixas, influenciado pelo vocábulo castelhano rebajas, em vez  saldos, fixado numa  montra de uma loja da Baixa de Lisboa ... de origem espanhola.

<i> – esse mistério da inexistência tantas vezes às claras" class="img-adjust">

O recorrente interviu, desta vez por via de um jornal português que já contou nos seus quadros excelentes revisores de imprensa.

Cinco boas resoluções linguísticas de ano novo

«Usar palavras positivas», «ser mais assertivo», «comunicar com cortesia», «falar menos, ouvir mais» e «falar e escrever sem erros» – recomenda, para um melhor relacionamento, Sandra Duarte Tavares, neste texto  publicada na edição digital da revista Visão do dia 13 de janeiro p.p.

O ruído que se faz a voar*

Reabitar, reabituar, reaprender, reconstruir, recuperar, redizer, reemendar, refazer, reforçar, reintegrar, relançar, remanusear, remoçar, renegar, reparar, repassar, requentar, resguardar, ressaltar, ressentir, ressurgir, restaurar, restituir, retardar, retrair, rever, revisitar, revolver – verbos que pressupõem a repetição e convocam uma multitude sentimentos. É o caso do «belo verbo rezumbir, que fala de uma coisa (…) inesperada: o ruído que se faz a voar» – escreve o autor neste texto publicado na Revista do semanário “Expresso” de 6 de janeiro de 2018.

Desmerecimento(s) para com o seu próprio idioma

Se nas salas de cinema portuguesas o título foi sempre traduzido, qual a razão de se manter o origina Star Wars40 anos passados da estreia do primeiro  dos oito filmes da saga criada pelo realizador George Lucas? Tal como já tinha acontecido com o filme Dunkirk...

A insistência cabo-verdiana no erróneo “caboverdeano”

 Associação Caboverdeana de LisboaUnião Caboverdeana (na Noruega), União CaboverdeanaCaboverdeanamente (filme) – são alguns exemplos, recentes e antigos (muitos deles até em textos literários), de um uso incorreto do gentílico de Cabo Verde.

«<i>I know not what tomorrow will bring</i>»*
A curiosa e inquietante última frase escrita por Fernando Pessoa (Lisboa, 13/06/1888 — Lisboa, 30/11/1935)

A 19 de novembro de 1935, Fernando Pessoa, já muito debilitado, escreve o seu último poema na língua materna: «Há doenças piores que as doenças.» Mas é em inglês que redige a última frase, dez dias depois. O que terá levado a fazê-lo é o que permanecerá irrespondível e a causar alguma estranheza – como escreve neste texto a professora Maria Eugénia Alves, assinalando os 82 anos do falecimento do maior poeta português do século XX.

 

* Em português: «Não sei o que o amanhã trará

Quando teremos direito a uma “Sexta-feira Negra”?

«(…) Só penso como estas expressões serão entendidas por uma boa fatia da sociedade portuguesa, envelhecida, analfabeta, muitas vezes, aldeãos esquecidos numa província cada vez mais longínqua das grandes cidades litorais onde a “civilização” acontece com halloweens, blackFridays/weeks, marginalizando, criando fossos, insistindo num progresso que ignora continuamente a sua língua materna e promove um país a duas velocidades. (…)»