Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa
Sobre a supressão do trema
Em Portugal, com a norma ortográfica de 1945

A saudade do trema, neste poema satírico da autoria do dramaturgo, poeta e escritor João Silva Tavares (1893-1964).

 

 

 

Está moribundo o Ensino do Português no Estrangeiro
A situação do ensino da língua entre os jovens lusodescendentes

«(...) [A]s decisões políticas da última década têm promovido a menorização do ensino do português, como língua materna, para os filhos dos emigrantes, revelando um condenável desprezo pela necessidade de manter uma forte ligação identitária (linguística e cultural) de Portugal com a sua diáspora» – afirma o professor universitário Santana Castilho a respeito do estado do ensino de Português aos jovens lusodescendentes. Texto de opinião que, com a devida vénia, se transcreve da edição de 30 de dezembro de 2019 do jornal Público (manteve-se a norma ortográfica do original).

Três pequenas notas sobre <i>charro</i>, <i>insumo</i> e <i>sótão</i>
Casos de etimologia caprichosa

Cada palavra tem a sua própria história, entre as particularidades formais e semântico-referenciais das origens e o enquadramento mais ou menos regular na língua de que fazem parte. Em texto publicado em 27 de dezembro de 2019 no blogue Travessa do Fala-Só , o tradutor Vítor Lindegaard  propõe três etimologias: a de charro, talvez um empréstimo proveniente da Índia; a de insumo, outro empréstimo de origem castelhana difundido por via brasileira; e a de sótão, cujo significado em português contraria o de palavras estrangeiras com a mesma etimologia (cognatos) – sótano (castelhano) e sottano (italiano).

O til de Fernãdo Venãcio
A propósito de um livro sobre a génese do português

Depois de, em 2014, se terem comemorado os 800 anos de um dos primeiros documentos em português – o testamento de Afonso II –, o tema das origens da língua portuguesa regressa à atualidade graças à publicação de Assim Nasceu uma Língua, obra da autoria do linguista, crítico literário, tradutor e escritor Fernando Venâncio, que o publicou em outubro de 2019, com a chancela da editora Guerra e Paz. A propósito do lançamento deste livro, inovador e polémico, transcreve-se com a devida vénia a crónica que o historiador e político português Rui Tavares assinou no jornal Público em 23/12/2019.

A covid-19 na língua  (K)
ka—ku

Katalin Karikó; Kawasaki;  kineret:  kit covidkit de diagnóstico; kit de intubação; kit do adepto; kit de teste rápido; ou kit do adepto.

Opções que arrasam
O uso belicoso e populista do verbo arrasar

Os usos do verbo arrasar, com significados que vão desde "destruir fisicamente" até a "destruir moralmente", passando por "destacar-se", parece estar definitivamente na moda para dizer quase tudo, de forma sensacionalista, como recorda Carla Marques neste apontamento. 

Advento
Sobre um comentário teológico à preparação do Natal

Comentando a reflexão o teólogo protestante Karl Barth (1886-1968) dedicou ao Evangelho de São Lucas, o poeta português Pedro Mexia declara: «[N]unca deixei de me sentir intrigado pelo Advento, tempo que, no calendário litúrgico, corresponde à preparação do Natal mas que também introduz uma humanização do divino». À volta do significado teológico do Advento, isto é, do período de quatro semanas antes do Natal, transcreve-se um  texto deste autor português, que o assinou em 14 de dezembro de 2019 no suplemento Revista do semanário Expresso.

Na imagem, Anunciação (1936), de Jorge Barradas (Lisboa, 1894–idem, 1971), Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado (Lisboa). Fonte: MatrizNet.

Pobre língua : «melhor» e «mais bem»
Um erro frequente no discurso jornalístico

O comparativo mais bem trocado por melhor – um erro frequente  no discurso público de jornalistas, comentadores e titulares de cargos públicos em Portugal, assinalado neste apontamento* do jurista Vital Moreira.

*in blogue Causa Nossa com a data de 15 de dezembro de 2019.

Mensagens de boas-festas em estimado português
Os erros que não queremos cometer

A época festiva do Natal e a passagem para o novo ano motivam mensagens com votos de felicidades. Porém, também nestes pequenos textos há que estimar o português, como recorda  a professora Carla Marques

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Há «choque de culturas» e discriminação nas universidades portuguesas
relata um estudo sobre o acolhimento de estudantes estrangeiros.
Por Lusa

«Choque de culturas», «casos de discriminação», «não aceitação da língua portuguesa falada e escrita por estudantes lusófonos», «falta de sensibilização dos professores» – são algumas das conclusões de um estudo da investigadora científica do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES) e do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território (IGOT) da Universidade de Lisboa.

 

[Texto publicado no Diário de Notícias em 8 de dezembro de 2019, com base numa peça da agência de notícias Lusa.]