Qual a maneira correta de se dizer/escrever o seguinte exemplo: «Podes pintar A teu gosto» ou «podes pintar AO teu gosto».
Obrigada.
Existe alguma tradução consagrada em português para a expressão inglesa «from the armchair?
Como em «[...] analyses performed by philosophers from "the armchair".»[*]
Ou se não consagrada, pelo menos com precedentes de utilização?
[N. E. – tradução livre: «análises realizadas por filósofos [que ficam] de poltrona»]
Na peça teatral Três em Lua-de-Mel (uma sátira ao Frei Luís de Sousa) da autoria de Henrique Santana e Francisco Ribeiro (Ribeirinho) em que a protagonista é casada com dois homens, um outro personagem faz-lhe reparo que «isso é um caso de biandria e portanto, pode ser presa».
A minha pergunta é: existe o vocábulo "biandria"?!
Sei que o prefixo indica dois, mas não consigo encontrar a palavra em nenhum dicionário nem na Enciclopédia Portuguesa e Brasileira.
Obrigado pela vossa disponibilidade.
Perguntava-vos se o nome pachorra, para além da preposição para, suporta a preposição de:
«Ele não tem pachorra de sair de casa.»
Obrigado.
Numa rede social o grupo é composto pelos dois sexos. Na seguinte troca de mensagens por dois elementos (F – feminino e M – masculino):
«F - Bom fim de semana, minhas caras.
M - ... e meus caros!
F1 - Disse bem, minhas caras! Somos todas pessoas!»
É correta a justificação invocada por F1 ou deveria ser sempre «meus caros», conforme M, de modo a abranger todo o grupo?
Para a frase de F estar correta, não deveria ser especificado o vocábulo pessoas, apesar de soar muito mal?
Agradeço o vosso empenho em prol da língua portuguesa.
Na frase «o local onde vivo é Santo Aleixo», é forçoso que se use a preposição após o verbo viver ou seja, «o local onde vivo é "em" Santo Aleixo»?
Obrigado.
No mundo das startups e do empreendedorismo no geral, o uso do verbo aplicar tem sido amplamente utilizado como sinônimo do verbo candidatar-se, por exemplo:
«Eu apliquei para a vaga de programador.»
«Eu me apliquei à vaga de programador.»
«Aplique para a vaga de programador.»
Existe equivalência semântica entre os dois verbos ou é apenas uma tradução equivocada do inglês to apply?
Se existe essa equivalência no português, qual é a transitividade adequada?
Gostaria de saber qual é o gentílico de Dijon: dijonês ou dijonense?
Ao pesquisar, vejo que em português do Brasil se diz dijonense e que em espanhol também, mas confesso que me soa melhor dijonês. Será que as duas formas são admissíveis?
Agradeço, de antemão, a vossa ajuda.
Numa resposta dada pelo consultório de Ciberdúvidas, está a seguinte frase:
«Se erradicar se aproxima do exagero, irradiar pode também não satisfazer os mais ciosos da integridade semântica das palavras.»
Pergunto, então: a oração iniciada por se é uma oração subordinada condicional típica?
Desde já agradeço a resposta.
Sabendo de antemão que o uso do infinitivo é um terreno pantanoso que requer cuidado para trilhar, atrevo-me a concordar com a posição da consulente Inês Pantaleão, em 17/5/2022.
Em primeiro lugar, não creio que a frase apresentada por ela seja o caso típico de orações com sujeitos diferentes, a exemplo de «O professor mudou o método de ensino para os alunos aprenderem melhor».
A referida oração («os antibióticos perderam eficácia devido à capacidade que as bactérias têm de lhes resistirem...») é um pouco diferente, devendo-se verificar a necessidade de flexão do infinitivo no âmbito somente da oração subordinada («as bactérias têm a capacidade de resistir aos antibióticos»). Para que flexioná-lo, se o sujeito é o mesmo?
É frase semelhante a estas: «Todos tinham receio de enfrentar o tirano», «Nós vivemos da esperança de ver um mundo mais justo», «Não cobiçavam a glória de ficar em posição de destaque».
Outras de estrutura diferente, mas com sujeito único, também não exigem flexão do infinitivo: "Eles quiseram estar presentes à cerimônia", "Esperamos construir a casa em seis meses".
Nesse caso, vale a máxima de "Por que dizer com muito aquilo que pode ser dito com pouco?".
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