Acordo Ortográfico - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Questões relativas ao Acordo Ortográfico.

O presidente do Instituto de Lexicologia e Lexicografia da Língua Portuguesa da Academia das Ciências de Lisboa dá agora o alerta para a ausência de um vocabulário comum — uma notícia da Lusa.

«Ainda não foi elaborado o vocabulário — uma listagem das palavras da língua portuguesa — e não pode haver um Acordo sem esse vocabulário, no qual entram as contribuições de Portugal mas também dos outros países de língua portuguesa», afirmou Artur Anselmo, alertando que «esse processo é demorado».

«Reforma ortográfica torna escrita mais simples»

Entrevista com Evanildo Bechara à jornalista Içara Bahia do vespertino A Tarde de 13  de Março de 2009,  sobre o Acordo Ortográfico entrado em vigor no seu país desde o início de 2009. E onde o reputado gramático e filólogo brasileiro fala também do VOLP lançado, sob sua coordenação, pela Academia de Letras do Brasil, obra que, com mais de 360 mil entradas, faz o levantamento completo de todas as palavras da língua portuguesa, já nos moldes da nova grafia do português.

 

 

Crónica de Clara Ferreira Alves, na revista Única do semanário Expresso de 7 de Março de 2009, sobre o português no Brasil e em Portugal – e porque é a favor do Acordo Ortográfico.

Qual vai ser o "efeito colateral" da aplicação do Acordo nas escolas? Mínimo. Mas isso não é, realmente, um sintoma positivo. É este o tema do artigo de Ana Martins no Sol.

Na sua última catilinária anti-Acordo, Vasco Graça Moura exigiu do Ministério da Educação (ME) o delineamento de metodologias de ensino da nova ortografia. Uns dias antes foi noticiado que o ME estaria a preparar a testagem da aplicação do Acordo Ortográfico em escolas-piloto.

Divulga-se mais mais um artigo  contra o Acordo Ortográfico, do escritor e  eurodeputado português Vasco Graça Moura, publicado no Diário de Notícias de 4 de Março de 2009.

Surgiram ultimamente algumas dúvidas de interpretação do Acordo Ortográfico. Indico a seguir qual a minha posição particular nesses casos especiais. Como acentuo sempre, não pretendo fazer lei com as minhas opiniões, mas transmitir um parecer, que, na dúvida, é para mim mais sensato.

O Acordo agora é lei

«Línguas de cultura como o latim, o grego, o inglês, o francês, o alemão, o espanhol e o italiano estão unificadas há muito tempo. Até o árabe, que tinha catorze grafias, agora tem uma só. Passou o tempo de lamentar e reiterar que o Acordo poderia ter sido feito de outro modo. É hora de, todos juntos, colaborarmos para sua aplicação. O Acordo agora é lei.». Ler Artigo integral

«Só um governo de loucos, entregue à alegre inconsciência da sua própria retórica eleitoralista, é que persistirá na aplicação desta trapalhada trapalhona», escreve o escritor e europdeputado português Vasco Graça Moura, em mais um artigo [no "Diário de Notícias", de 7 de Janeiro de 2009] sobre o Acordo Ortográfico.

 

 

Machado de Assis e o Acordo Ortográfico

«Se, como receiam tantos portugueses, o presente Acordo Ortográfico forçar o português de Portugal a aproximar-se das variantes brasílicas não haverá nisso tanto de deriva quanto de regresso», escreve o  escritor angolano José Eduardo Agualusa na revista "Ler" de Novembro de 2008, que aqui deixamos em linha, com a devida vénia  ao autor.

Ainda: sobre alguns prós e alguns contras do Acordo Ortográfico e sobre os recursos disponíveis para bem escrever em função das novas regras.