Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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O anglicismo <i>whistleblower</i> e a sua tradução
A propósito da extradição de Julian Assange

«Em bom rigor, Julian Assange pode ser identificado como “denunciante”. Remeto para a letra da Directiva 2019/1937 do Parlamento e do Conselho europeu.»

Excerto do artigo que o provedor do leitor do Público, José Manuel Barata-Feyo, assinou em 23 de julho de 2022 no referido jornal. Trata-se de um comentário à carta de um leitor a respeito do anglicismo whistleblower, palavra que ocorre em referência ao caso de Julian Assange e tem sido traduzida como denunciante, informador ou delator. Mantém-se a ortografia de 1945, conforme o original.

O planeta tem esse nome porque é plano?
A etimologia de planeta

«Se os gregos já sabiam que nosso planeta é esférico, porque lhe deram justamente o nome de planeta

Apontamento do linguista Aldo Bizzocchi, que o publicou no seu blogue Diário de um Linguista em 18 de junho de 2022. Transcreve-se com a devida vénia este texto, que, partindo da crítica a posições anticientíficas e negacionistas como a da pseudoteoria da terra plana – o "terraplanismo" –, é dedicado à etimologia da palavra planeta.

Sobre a linguagem e as identidades LGBTQIA+

Um inicial artigo no jornal Público do político e historiador português José Pacheco Pereira (Porque é que “todes” não é todos, nem todas?), questionava «a selva de classificações e as respetivas gavetas [da] obsessão pelas identidade» da chamada linguagem LGBTQIA+. Respondeu-lhe a psicóloga clínica e psicoterapeuta Joana Cabral (Mais categorias não nos excluem, aumentam-nos), com réplica no texto intitulado "Anjos, arcanjos, querubins e serafins". E, depois, a socióloga portuguesa Cristina Roldão (Ainda sobre o debate em torno da linguagem inclusiva).

Toda esta controvérsia aquiaquiaqui e aqui.

Ainda sobre o debate<br> em torno da linguagem inclusiva
A importância da palavra nas lutas étnico-raciais e LGBTQIA+

«Na crítica à linguagem inclusiva — escreve neste artigo * a socióloga portuguesa Cristina Roldão — reiteradamente se acusa o movimento antirracista e LGBTQIA+ de um suposto esquecimento das desigualdades socioeconómicas, mas depois nada se avança sobre elas. Ora, uma real preocupação com as desigualdades socioeconómicas que tocam as vidas das pessoas racializadas e LGBTQIA+ deveria tornar evidente o porquê da importância da luta pelas palavras.»

*in jornal Público do dia 21 de julho de 2022

 

Anjos, arcanjos, querubins e serafins
O discurso do excesso identitário, «censório e intimidatório»

Réplica* do político e historiador José Pacheco Pereira aos artigos que contestaram o que escreveu no jornal Público, no dia 9/07/2022  — e aqui transcrito —, intitulado Porque é que "todes" não é todos, nem todas? Sobre esta polémica suscitada à volta da linguagem inclusiva decorrentes, entre outros, dos termos «não binária», queertransLGBTI-Fobiagay e «expressão de género», cf., em contraponto, o artigo Mais categorias não nos excluem, aumentam-nos, da autoria psicóloga clínica e psicoterapeuta Joana Cabral.

 
* in jornal Público do dia 16 de julho de 2022. O autor escreve segundo a norma ortográfica de 1945.
 Qual é a origem da palavra <i>emoção</i>?

«Para lá da forma da palavra, temos também o seu miolo, o seu significado. Para percebermos a origem da nossa palavra «emoção», tal como a usamos hoje, temos de olhar não só para o latim e para o francês, mas também para umas ilhas mais a norte… Temos de viajar até à Inglaterra do tempo de Shakespeare.» 

 

Texto à volta da palavra emoção, da autoria do professor universitário português Marco Neves, no blogue Certas Palavras, com a data de 17 de julho de 2022. Escrito segundo a noma ortográfica de 1945.

 

Nomes que Portugal nunca ouviu...
... até agora

«Com a quantidade de brasileiros hoje em Portugal, os portugueses devem estar indo à loucura com os nomes que de repente passaram a ouvir» –  escreve o jornalista, biógrafo e escritor Ruy Castro, em crónica publicada no semanário Expresso, com a data de 16 de julho de 2022.

Mais categorias não nos excluem, aumentam-nos
Demandas por uma linguagem inclusiva e não violenta
«É possível continuar a ser cis e hétero, manter famílias e divisões de género tradicionais, basta abdicar do conforto de ser a norma, moral ou linguística» – sustenta* a psicóloga e  docente universitária portuguesa Joana Cabral, contrariando o artigo "Porque é que 'todes' não é todos, nem todas?", da autoria do político e historiador José Pacheco Pereira.
 
*in jornal Público do dia 14 de julho de 2022.
O léxico do combate aos incêndios florestais
A vaga de calor de julho de 2022 em Portugal

Alguns termos e expressões mais correntes na comunicação pública a respeito da grave crise dos incêndios florestais e rurais em Portugal, sobretudo nas regiões do Centro, durante a intensa e prolongada vaga de calor da primeira quinzena de julho de 2022.

Oceano
Da palavra e da divindade

A Conferência dos Oceanos, realizada em Lisboa, chama a atenção para a palavra oceano, que é o ponto de partida da crónica de Carla Marques para o programa Páginas de Português (Antena 2), numa viagem à mitologia associada à palavra.