Diversidades - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos que versam sobre as variedades nacionais e regionais do português.

«A escola, que tão mal ensina a escrever, não ensina, de todo, a falar.» Quem o afirma é José Saramago, que citamos a partir de afirmações recolhidas pelo diário "Correio do Minho". O autor do "Memorial do Convento" critica a decadência e defende a reinvenção da Língua Portuguesa.

Continua interessante a polémica que rola na imprensa brasileira sobre o tratamento que se deve dar aos clubes italianos, se feminino ou masculino: a Juventus ou o Juventus? Deitando acha à fogueira, o jornalista, escritor e memorialista Ruy Castro endereçou ao cronista Armando Nogueira, uma carta aberta que merece mesmo ser transcrita. Diz ela, a carta: "Meu caro Armando: com Ronaldinho e Edmundo na Itália, nossos coleguinhas da imprensa esportiva brasileira voltaram a falar do futebol itali...

Está havendo uma agradável polémica na imprensa brasileira sobre a maneira correcta de escrever o nome das equipas italianas, se na forma masculina ou feminina. A Juventus ou o Juventus? Para vocês sentirem o calor dessa pendenga vou transcrever um pequeno trecho de uma crónica, assinada por Fernando Calazans, que tem tudo a ver com o que também se passa aqui sobre o mesmo assunto. Atenção, que lá vai prosa:

"O meu pai era paulista/ meu avô, pernambucano/ o meu bisavô, mineiro/ meu tataravô, baiano..." Assim começa a bela "Paratodos", de Chico Buarque. Um rápido exame é suficiente para que se note a presença irregular do artigo definido antes dos possessivos.
Em outras palavras, você deve ter percebido que Chico Buarque escreveu "o meu pai", depois "meu avô", "o meu bisavô" e, por fim, "meu tataravô". Por que essa alternância?
Está tudo correto?
É célebre um tipo de exercício que se faz ...

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) classificou as propostas técnicas de quatro consórcios na primeira fase da licitação para a avaliação e modelagem das empresas estatais de telecomunicações, que deverão ser privatizadas ainda no primeiro semestre deste ano. Foram classificados os consórcios Telebrasil 2000 (liderado pelo Banco FonteCindam), Telebrasil (liderado pela Metal Data Engenharia e Representações Ltda.), Brasilcom (liderado pela Salomon Brothers Inc.) e Ar...

A prefeitura do Guarujá não vai mais perdoar os erros de português em placas, faixas, "outdoors" e em outros meios de publicidade espalhados pelas ruas da cidade. O prefeito Maurici Mariano (PTB) sancionou lei que regulamenta a questão, com base em um projeto de autoria do vereador Ernesto Pereira (PPB), punindo com multas que variam de R$ 100,00 a R$ 500,00 os responsáveis por material de propaganda com ortografia errada.

A Goa em que eu nasci tinha uma população com uns 300 mil católicos distribuídos por umas 109 paróquias, além de umas quatrocentas capelas, incluindo uma centena com capelães residentes, e um sem número de oratórios onde se celebravam funções religiosas. Enquanto algumas freguesias tinham somente algumas centenas de católicos, havia outras com uma população entre 6 e 12 mil paroquianos. Para cuidar de tanta messe havia uns 700 padres no território!

A Goa em que eu nasci tinha uma população com uns 300 mil católicos distribuídos por umas 109 paróquias, além de umas quatrocentas capelas, incluindo uma centena com capelães residentes, e um sem número de oratórios onde se celebravam funções religiosas. Enquanto algumas freguesias tinham somente algumas centenas de católicos, havia outras com uma população entre 6 e 12 mil paroquianos. Para cuidar de tanta messe havia uns 700 padres no território!
Para sustentar o zelo das almas e os padres...

Uma das recordações ou experiências muito positivas que eu guardo do ensino primário da era portuguesa em Goa é a prática de exames orais públicos já no primeiro grau ou na 3ª classe. Para uma criança de oito e nove anos isso já dava uma certa auto-confiança perante o público. E com os exames daquele tipo, os próprios professores ficavam sujeitos ao juízo dos presentes. Favoritismos óbvios tornavam-se difíceis.

Uma das recordações ou experiências muito positivas que eu guardo do ensino primário da era portuguesa em Goa é a prática de exames orais públicos já no primeiro grau ou na 3ª classe. Para uma criança de oito e nove anos isso já dava uma certa auto-confiança perante o público. E com os exames daquele tipo, os próprios professores ficavam sujeitos ao juízo dos presentes. Favoritismos óbvios tornavam-se difíceis.
Infelizmente, em face da ignorância e indisponibilidade da grande maioria das pop...