Diversidades - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Outros Diversidades
Textos que versam sobre as variedades nacionais e regionais do português.
As consequências do franquismo para o galego
Passado recente e perspetivas futuras da situação linguística da Galiza

«O franquismo deixou um desprestígio do galego e é um entrave que continua hoje» – afirma o filólogo e linguista Henrique Monteagudo, vice-secretário da Real Academia Galega (RAG) e professor da Universidade de Santiago de Compostela, numa entrevista conduzida pela jornalista Montse García e incluída em La Voz de Galicia em 31 de janeiro de 2022. São declarações do especialista a propósito do seu novo livro – O idioma galego baixo o franquismo. Da resistencia á normalización (Editorial Galaxia) –, no qual se analisa a política linguística durante a ditadura franquista em Espanha e se foca o papel da resistência galeguista. Além disso, o autor comenta as perspetivas (nem sempre risonhas) que atualmente se abrem à língua galega.  Tradução/adaptação do texto original em galego (este conforme as normas da RAG).

Como é o Ano Novo na Alemanha?
Palavras do alemão para uma quadra festiva

«Os fogos de artifício “Feuerwerk”, para espantar os maus espíritos com muito barulho e receber o Ano Novo com muitas luzes é um costume praticado nas ruas e parques [de toda a Alemanha].»

Artigo do blogue de Andréia Bohn, uma professora de Alemão nascida no estado brasileiro do Rio Grande do Sul. A autora reúne uma série de palavras e expressões que são costumeiras nas referências à festa de Ano Novo e aos votos que se formulam durante esta quadra na Alemanha.

 

 

A iliteracia emoji
Os bonecos que nos calam

«Os emojis acrescentam. Não substituem. Usá-los pode ir além da preguiça e prejudicar a nossa capacidade de comunicarmos uns com os outros, calando-nos.» Assim se refere o escritor Miguel Esteves Cardoso ao uso dos emojispictograma usado em comunicações eletrónicas informais») nesta crónica incluída na edição de 7 de dezembro de 2021 do jornal Público.

Como está-tua ex-celência?
As estátuas e a herança colonialista de Lisboa

«A História é tanto a erecção das estátuas e dos monumentos como as suas demolições. Presumindo e contundindo, pedir a substituição, a recolocação ou o afundamento duma estátua faz parte do processo histórico» – considera o escritor, músico e antigo ministro da Cultura cabo-verdiano Mário Lúcio Sousa no jornal Público de 4 de dezembro de 2021.





A origem do crioulo e a sua importância em Lisboa
A mais crioula das cidades europeias

«Nasceu da mistura, foi proibido, ainda não é língua oficial em nenhum dos países que o falam, Cabo Verde e Guiné Bissau. A história do crioulo e da sua presença em Lisboa é uma parte importante da história da cidade.»

Texto da jornalista e cantora Karyna Gomes, in Mensagem de Lisboa, com a data de 3 de dezembro de 2021. Ilustrações do original.

Crioulos nossos
Evocação de dois cabo-verdianos lisboetas

Do cantor Bana (1932-2013) à médica Helena Lopes da Silva (1949-2018), nesta crónica-evocação* do jornalista Ferreira Fernandes, a propósito da iniciativa do jornal digital Mensagem de Lisboa, de que é fundador e seu diretor. Esta publicação passa a dispor de uma secção quinzenal escrita em crioulo de Cabo Verde e da Guiné Bissau, dedicada em particular a duas das comunidades africanas, entre as provenientes  de países de língua oficial portuguesa, que são mais numerosas na capital portuguesa – «a cidade mais crioula da Europa»

 

* in  jornal digital Mensagem de Lisboa, com data de 2 de dezembro de 2021

Ómicron: a nova variante do coronavírus saltou a letra ξ <br>para não ofender o Presidente da China
Em causa o uso de «nomes (não) estigmatizantes»

«A Organização Mundial de Saúde “saltou” duas letras do alfabeto grego na escolha do nome da nova variante do SARS-CoV-2. Uma para evitar confusões sonoras. Outra para não arreliar a China.»

Notícia do jornalista Pedro Cordeiro, transcrita, com devida vénia, do semanário português Expresso, do dia 28 de novembro de 2021

Introdução de pronome não-binário em dicionário francês <br>agita linguistas em França
Controvérsias em torno da linguagem neutra
Por Lusa

A introdução do pronome não binário neutro iel  no dicionário Le Petit Robert abriu portas a uma acesa controvérsia em França, como se assinala num  notícia da agência Lusapublicado no jornal digital Observador, em 19 de novembro de 2021.

Muito regular
O verbo abandonar e outros

«Coloca-se um ela à frente do verbo, e este diz automaticamente abandona: "ela abandona". Nem mesmo uma criança de dois anos diria "ela 'abandonas'" [...]» Assim se refere o escritor espanhol Juan José Millás ao funcionamento dos verbos, entre eles, abandonar, ilustrando jocosamente as suas potencialidades com situações tão quotidianas como a separação de um casal com filhos. Tradução de um apontamento do autor publicado em El País em 5 de novembro de 2021.

 

 

Profundamente de direita e muito de direita
Falsa esquerda e políticas linguísticas

«Como pode alguma esquerda simpatizar com uma revolução de cavalheiros ricos, de caciques e ladrões frequentemente corruptos?» – interroga-se o escritor espanhol Javier Marías numa crítica acesa à causa da linguagem inclusiva e às atitudes no campo político do conflito linguístico da Catalunha.

Tradução e adaptação da crónica que o autor publicou no jornal El País, em 31 de outubro de 2021.