Diversidades - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos que versam sobre as variedades nacionais e regionais do português.
Um português consegue falar galego?
Dicas para a pronúncia galega
Por Leonardo Coelho

Uma conversa com o Eduardo Maragoto, presidente da Associação Galega da Língua, sobre o Reintegracionismo galego e sobre as difereças de se falar em português  em galego.

Vídeo sobre o essencial que um português deve saber sobre o galego e a sua fonética, ncluído no canal Youtube, com o professor de PLE e guia turístico Leonardo Coelho, que mantém um portal dedicado ao ensino do português de Portugal, dirigido a falantes de língua inglesa – Portuguese with Leo.

A aventura das línguas na Eurovisão
Línguas e identidade em contexto internacional

«[...] [A] ligação entre língua e identidade leva-nos a querer que os outros nos reconheçam. É também por isso que sabe bem a um português ver gente de tantos países a dizer: "Ora bem, ouvi esta música em português — levem lá doze pontinhos que a coisa soou-me bem."» Reflexões do professor universitário e tradutor Marco Neves, num artigo publicado em 2017 no blogue Certas Palavras, na sequência da vitória da canção portuguesa no Festival Eurovisão da Canção desse mesmo ano. O texto voltou a ser promovido em 8 de maio de 2022 a propósito da realização da edição deste ano do Festival Eurovisão da Canção, a ter lugar em Turim (Itália). Mantém-se a ortografia de 1945, seguida pelo autor.

A língua portuguesa e a comunidade surda
As línguas gestuais na CPLP

«[...] [H]á cerca de 144 línguas de sinais oficiais em todo o mundo, e o interessante é imaginarmos que cada uma delas apresenta, em seu interior, muitas variações, como qualquer outra língua. Nos países da CPLP, podemos citar, por exemplo, a Língua Gestual Portuguesa (LGP), a Língua Angolana de Sinais (LAS) e a Língua Moçambicana de Sinais (LMS), entre outras.»

Crónica da linguista Edleise Mendes (Universidade Federal da Bahia) sobre os desafios das línguas gestuais na sua relação com a língua portuguesa. Texto elaborado e lido para o programa Páginas de Português de 8 de maio de 2022, na Antena 2.

A ideologia das raízes
O perfil das línguas românicas e germânicas

«Os países que [...] falam [línguas românicas e germânicas] constituem a Civilização Ocidental, a mais influente já surgida no planeta, fruto do legado cultural greco-romano e dos valores judaico-cristãos. Essa dupla herança — cultura clássica e cristianismo — condicionou a história, os costumes, a maneira de pensar e a língua desses povos, principalmente no léxico, que sempre foi fortemente influenciado pelo latim literário (e, em menor escala, pelo grego, através do latim).»

Apontamento do linguista Aldo Bizzocchi publicado no mural Língua e Tradição, no Facebook, em 24 de abril de 2022, sobre a formação do léxico das línguas europeias ocidentais, que, repartidas entre o ramo românico e o germânico, revelam uma herança comum grega e latina com forte impacto nos seus padrões morfológicos.

 

 

Breve viagem pelas línguas dos Pirenéus
Diversidade, variação e padronização linguísticas

«O romantismo deu força às ideias nacionais, com base numa interpretação particular da História, reimaginando a História das nações à medida dos Estados — ou tentando redesenhar os Estados à medida de cada nação desejada. Este alinhamento entre Estado e Nação foi um ideal raramente cumprido na perfeição, mas estabeleceu-se como padrão político

Artigo do professor universitário, tradutor e divulgador de temas linguísticos Marco Neves, no blogue Certas Palavras em 22 de abril de 2022, à volta do registo de uma viagem em família até aos Pirenéus e da história linguística desta região, pretextos para uma reflexão sobre a dversidade, a variação e a padronização linguísticas. Texto transcrito com a devida vénia, mantendo a ortografia de 1945, que é a seguida por este autor.

Defesa e ilustração das línguas de França
Um legado de grande diversidade linguística

«Os preconceitos que atingem as línguas ditas regionais são frequentemente os mesmos que sofreu o francês no tempo em que era considerado inferior ao latim.»

Tradução de um artigo em francês do jornalista Michel Feltin-Palas publicado na coluna "Sur le bout des langues" ["Na ponta das línguas" ] da revista L'Express em 5 de abril de 2022, à volta da enorme diversidade linguística da França, que encontra escasso ou nenhum reconhecimento oficial.

A ignorância é a mãe de todos os preconceitos
O desconhecimento da cultura cigana e da língua romani em Portugal

«Da história, língua e cultura das comunidades ciganas pouco ou nada conhecemos e essa ignorância é o principal alimento dos profundos preconceitos enraizados na nossa sociedade relativamente aos membros desta etnia.» A propósito do Dia Internacional das Comunidades Ciganas, festejado em 8 de abril, a linguista Margarita Correia, salienta, em crónicas incluídas nas edições do Diário de Notícias de 11 e 18 de abril de 2022, um importante aspeto das culturas ciganas, a macrolíngua romani, pertencente à família indo-europeia e ao mesmo subgrupo em se enquadram o sânscrito, o hindi ou o concani de Goa.

 

 

<i>Guerra</i>, palavra incómoda
Um tabu vocabular na Guerra Fria e no conflito russo-ucraniano

«Depois da II Guerra Mundial, quando se multiplicaram as "guerras insurrecionais por toda a parte", esse hábito caiu em desuso. De acordo com o historiador português [Antõnio José Telo] , "passou a ser uma prática corrente» não falar em guerra".»

Trabalho da jornalista Catarina Maldonado Vasconcelos publicado no semanário Expresso em 14 de abril de 2022, com o título original "Depois de 1945, declarou-se guerra à palavra <i>guerra</i>, mas «em nenhuma desta escala um agressor se recusou a falar em guerra tanto tempo". Fala-se do uso da palavra que significa «guerra» em diferentes línguas, sobretudo nas do Ocidente, no contexto da história do século XX e dos acontecimentos recentes do conflito na Ucrânia.

Um país e um continente linguisticamente complicados
A diversidade linguística da Europa

«A ideia de que cada Estado corresponde a uma nação e a uma língua, todas claramente demarcadas e bem distintas das demais, embora seja uma ideia muitíssimo forte, é muito mais recente do que pensamos — e muito enganadora» – adverte o professor universitário e divulgador de temas linguísticos Marco Neves neste apontamento publicado no blogue Certas Palavras em 3 de abril de 2022, relatico à da diversidade linguística da maioria dos países europeus, da situação linguística da Ucrânia e do significado do seu terrritório para a história linguística da Europa.

Alguns contrastes no aspeto verbal do português <br> e das línguas eslavas

Um dos principais contrastes que existem entre as línguas eslavas e o português diz respeito ao aspeto verbal. Esta diferença serve de mote para este apontamento de Inês Gama que assinala que «ao passo que em português não se verifica uma correspondência direta entre formas linguísticas e propriedades aspetuais, uma vez que as indicações aspetuais são transmitidas por diferentes instrumentos linguísticos, nas línguas eslavas cada forma verbal tem marcada, através de mecanismo linguísticos próprios, a informação relativa ao valor aspetual».