Diversidades - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos que versam sobre as variedades nacionais e regionais do português.
Palavrões: expressões que criam proximidade independentemente da língua
Insultos e imprecações do inglês que o mundo não desconhece

«A história dos palavrões explora a origem dos insultos na língua inglesa (mas que são compreendidos em todo o mundo)», esclarece este apontamento da jornalista mexicana Darinka Rodríguez, a respeito de uma série em língua inglesa, na plataforma Netflix, sobre o fenómeno das chamadas palavras obscenas. Referência é feita também ao impacto do calão inglês entre falantes de espanhol do México.

Artigo originalmente publicado em espanhol, em 19 de janeiro de 2021, em Verne, página associada ao jornal El País.

Sobre a ervilheira
Uma leguminosa para a saúde

As ervilhas são leguminosas muito valiosas para uma alimentação saudável. No hemisfério norte, em Portugal e noutros países, chega a época delas a partir de março. Esta e outras curiosidades são o tema deste apontamento de Miguel Boieiro, especialista em fitoterapia.

Crónica publicada em fevereiro de 2021 na página da UNICEPE – Cooperativa Livreira de Estudantes do Porto, CRL

 

O dicionário das pessoas não-autistas
Neologismos da neurodiversidade

«Vamos ter de lutar pelas palavras para mudar os dicionários das pessoas não-autistas» – defende a bióloga Rita Serra, que apresenta neologismos como neurodiversidade, neurominoria e capacitismo, num apelo contra as várias formas de discriminação dos autistas – entre elas, a linguística.

Artigo publicado no jornal Público em 30 de janeiro. Mantém-se a ortografia original, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990.

 

Viagem ao extraordinário mundo das línguas
Factos de 34 idiomas

«Fechado em casa, apetece-me fazer uma viagem pelo mundo das línguas. Vou escrever um facto sobre uma língua de cada vez. A língua seguinte terá de estar ligada à anterior pela geografia ou de outra maneira. No fim, regresso ao nosso país.» Marco Neves faz uma viagem à volta de curiosidades em diferentes línguas.

Texto publicado no blogue Certas Palavras em 24 de janeiro de 2021 (mantém-se a ortografia seguida pelo autor).

Quem limpa, arranja e dá esplendor ao inglês, <br> uma das principais línguas sem academia
O bom uso linguístico entre a população anglófona

«Quem limpa, arranja e dá esplendor ao inglês, uma das principais línguas sem academia? O dicionário Oxford é uma das referências dos falantes, mas não a única.»

Tradução com adaptações dum trabalho publicado em língua espanhola, em 1 de dezembro de 2020, em Verne, página associada ao diário espanhol El País.

 

A missão dos intérpretes de Língua Gestual Portuguesa
A ponte entre a comunidade surda e a epidemia

«Com a Covid-19, a comunidade surda ganhou maior atenção graças à tradução simultânea das comunicações ao País. Para evitar ruído na mensagem, ali não há lugar para dor ou para risos, seja para contar que há 118 ou zero mortos, ou para sugerir uma troca de compotas no patamar da escada, no Natal.»

Um trabalho da jornalista Teresa Campos publicado na edição digital da revista Visão em 12 de janeiro de 2021.

Breve viagem às línguas dos Estados Unidos da América
Um país muito mais diverso do que parece de longe

«Há quem não goste assim tanto desta diversidade linguística. Um país a funcionar numa só língua seria, para essas pessoas, mais pacífico. Digo isto: se olharmos para os grandes conflitos que estiveram bem visíveis nesta semana por aqueles lados [nos Estados Unidos, em 6 de janeiro de 2020], vemos que não é preciso falar línguas diferentes para viver em mundos muito diferentes.»

Crónica do professor universitário e tradutor Marco Neves publicada em 10 de janeiro de 2021 no SAPO 24 e no blogue Certas Palavras. Mantém-se a ortografia do original, anterior à norma atualmente em vigor.

O espanhol <i>descambiar</i> e o português <i>destrocar</i>
Amigos verdadeiros e falsos, interlinguisticamente falando

Em espanhol, o verbo cambiar traduz-se em português por mudar e trocar. E existe o verbo descambiar, que, literalmente traduzido, parece equivalente ao destrocar português. Um apontamento de Carlos Rocha sobre um (quase) falso amigo do espanhol para falantes de português.

 

 

<i>Galiza</i> e <i>Galicia</i> e outras palavras <br> com terminações análogas no período medieval
Uma controvérsia já antiga entre os galegos

«(...)[C] como se trata duma velha polémica ainda viva nos meios de comunicação (como o recente artigo em Praza por L.C. Carballal) e nas redes sociais, insistirei em defender a forma Galiza como a maioritária no galego medieval frente à forma castelhanizada, Galicia, achegando um ponto de vista mais abrangente.»

Trabalho do linguista galego Paulo Gamalho publicado no Portal Galego da Língua em 5 de janeiro de 2021. Mantiveram-se as características do original, escrito na modalidade reintegracionista do galego, semelhante ou idêntica ao português.

A flor de Itália
A Accademia della Crusca

«Lembro-me de um dicionário antigo na biblioteca do meu avô, publicado pela Accademia della Crusca, em que surgia o lema que escolheram: «Il più bel fior ne coglie». (...) [S]endo essoutro eu adolescente e ignorante, pensei que estava a dizer «a flor mais bela não se colhe

 

Crónica de Miguel Esteves Cardoso a propósito da Accademia della Crusca, que, há mais de 400 anos, se notabiliza pela sua ação codificadora da gramática e do estilo da língua italiana – publicada em 5 de janeiro de 2020, no jornal Público. Na transcrição que, com a devida vénia, se faz do original, manteve-se a ortografia aí seguida, anterior à norma atualmente em vigor.