Particularidades do verbo correr
Na frase «Tudo correu muito bem», «muito bem» que função sintática desempenha na frase? Complemento oblíquo? Predicativo do sujeito?
Obrigada pela atenção e parabéns pelo vosso trabalho!
A vírgula antes da conjunção e
«Esgotado o prazo destinado a esta fase e não havendo retificação a ser feita na ata, dou-a por aprovada.»
Na frase acima, dever-se-ia usar vírgula antes da conjunção e?
Obrigado.
A regência do verbo combinar antes de infinitivo
O verbo combinar aceita a preposição de no caso «combinar "de" ir à festa com os amigos», ou o correto é «combinar ir à festa com os amigos»?
Obrigada.
«Dar-se por...»
Em «O João deu-se por quite», a locução verbal «deu-se por» pode ser substituída por «considerou-se» ou «ficou»? Nesse contexto, poderá classificar-se o verbo da frase como copulativo? Ou o facto de «considerou-se» ser um possível sinónimo faz dele um verbo transitivo-predicativo?
«Prestar contas de (ou por)...»
Deve-se dizer «prestar contas dos actos» ou «prestar contas pelos actos»?
«Cumprir com...»
Gostaria de saber se a expressão «cumprir com as tarefas» está correta. Considero que o uso a preposição aqui não faz sentido, mas tenho ouvido frequentemente esta expressão.
Agradeço desde já o esclarecimento.
«Qualquer coisa de complexo»
«A concepção do anunciado plano é qualquer coisa de muito complexo», ou «a concepção do anunciado plano é qualquer coisa de muito complexa»?
Em termos de concordância parece-me a segunda opção a mais correcta, no entanto, não me soa bem... Instintivamente vou pela primeira opção... O que estará correcto?
A regência de desconhecido
Mais uma vez recorro ao vosso site, que tantas vezes me tem elucidado quando não consigo saber, quer recorrendo ao material que tenho, quer recorrendo a pessoas conhecidas, a maneira mais correcta de escrever e/ou falar.
Neste caso, coloco-vos a seguinte questão: qual a palavra que se deve seguir a desconhecido? De ou por?
Uma determinada coisa é desconhecida quer «de fulano» quer «de sicrano»? Ou uma determinada coisa é desconhecida «por fulano» ou «por sicrano»?
Como evitar a ambiguidade
em orações com conjunções causais
em orações com conjunções causais
Sempre me perguntei se é possível tirar a ambiguidade de frases negativas sucedidas por conjunções causais. Por exemplo, em «Ele não foi à aula, porque estava com preguiça», o fato de o sujeito estar com preguiça pode ser de fato a causa de sua ausência; por outro ângulo, o interlocutor pode, na verdade, estar clarificando que esta não é a verdadeira causa, mas que há outra razão. Adicionando mais detalhes para que este segundo caso fique claro: «Ele não foi à aula, porque estava com preguiça, mas porque estava doente.»
Pergunto-lhes se, neste segundo sentido, a segunda oração não acaba se tornando subordinada explicativa, já que estar com preguiça não é a causa da ausência, mas uma explicação.
«Fiz uma peregrinação a Santiago de Compostela»
Na frase «fiz uma peregrinação a Santiago de Compostela», qual será a função sintática de «a Santiago de Compostela»? Pensei, inicialmente, que seria complemento oblíquo, até fazendo uma analogia com o que sucede na frase «peregrinei a Santiago de Compostela» ou «fui a Santiago de Compostela».
No entanto, tendo em consideração a presença da expressão nominal «uma viagem», que desempenha a função sintática de complemento direto, não poderíamos considerar a expressão «a Santiago de Compostela» como predicativo do complemento direto? Será gramatical a frase «Eu fi-la a Santiago de Compostela»?
Obrigada pela atenção.
