Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
Maria Duarte Explicadora Lisboa, Portugal 1K

Na frase «As cortes têm-no como salvador da pátria», que grupo frásico constitui «como salvador da pátria»?

Desde já agradeço a vossa preciosa ajuda.

Lanito Molita Estudante Lisboa, Portugal 1K

Venho parabentear-vos por este vosso esforço em prol da língua portuguesa e, ao mesmo tempo, questionar-vos sobre uma particularidade da regência de enamorar.

Na pergunta «A regência de enamorar-se», [...] vós respondestes que «A regência correcta de enamorar-se é com a preposição de.» No entanto, pesquisei na Internet e encontrei vários sítios que regem enamorar-se com a preposição por, tal como a regência de apaixonar-se. Serão erros desses mesmos sítios ou a regência de enamorar-se está a mudar e está a começar a aceitar essas duas possibilidades? Pergunto isto porque tive um professor de linguística na faculdade que me dizia que o idioma não é feito pelas convenções, mas sim pelos falantes do mesmo.

Desde já, muito obrigado pelo vosso auxílio.

Valter Rodrigues Guarda Municipal Rio de Janeiro, Brasil 2K

Gostaria de uma explicação sobre o porquê de o verbo dar não flexionar para o plural na seguinte construção: «Iguarias que não dá para resistir.»

Obrigado.

Patricia Peres Gestora Lisboa, Portugal 2K

Como se diz corretamente: «fui ao pilates» ou «fui aos pilates»?

Marta Figueiredo Administrativa Leiria, Portugal 1K

A minha dúvida prende-se com a forma correta de empregar o plural ou singular com as conjunções e e ou. Por exemplo, qual a forma correta de apresentar a seguinte frase?

– A informação deve ser registada nos impressos A ou B.

Ou

– A informação deve ser registada no impresso A ou B.

É que apesar de se referirem dois impressos na frase, não se usa a conjunção e, mas sim, a ou, destacando que se usará um em alternativa ao outro.

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 3K

«O prussiano não se atirou sobre o oponente, tamanho era seu espanto.» Como se classificam as orações na frase?

Observo que, se a ordem delas for alterada – «Tamanho era seu espanto que o prussiano não se atirou sobre o oponente» –,curiosamente, a análise se altera também. Porquê?

Obrigado.

Eduarda Rabaçal Estudante Porto, Portugal 5K

Na frase «Eles jogam golfe regularmente.», «regularmente» é modificador de grupo verbal ou modificador de frase?

Eu diria, em primeira análise, que é de grupo verbal, porque, a meu ver, pode ser interrogado e negado:

É regularmente que eles jogam golfe? Eles jogam golfe não regularmente.

Além disso, não se trata de uma intervenção do interlocutor, mas sim da constatação de um facto.

Creio que está ao mesmo nível que «diariamente» na frase «Eles treinam diariamente futebol.»

No entanto, têm-me dito que é de frase e estou baralhada, porque não percebo porquê…

Podem ajudar-me?

Ana Costa Professora Setúbal, Portugal 3K

Na frase «Não comeste nada.», qual a função sintática desempenhada por nada? Ao que parece, será a de complemento direto, sendo que nada será um pronome indefinido. Contudo, a sua sobrevivência ao teste de substituição por pronomes pessoais átonos (o, os) é duvidosa. Foi uma questão levantada pelos meus alunos de 11.º ano, que me parece bastante plausível. Podem ajudar-me a tornar a situação mais clara?

Patrícia Pereira Explicadora Gafanha da Nazaré, Portugal 12K

O verbo recorrer, quando transitivo indireto, rege um complemento indireto ou um complemento oblíquo?

Grata pela atenção.

Romeu Martins Estudante Braga, Portugal 4K

Recentemente, tenho notado que há jovens (sobretudo jovens) que dizem “pensar de”, por exemplo: «Pensei de dizer-te para irmos ao festival». E ainda com mais frequência, "curtir de": «Não curto muito dele.»

Está bem empregada a preposição? Os verbos em questão regem a preposição de?

Obrigado.