Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Léxico
Telma Pereira Professor Viseu, Portugal 1K

Por via oral, passado de gerações em gerações, numa pequena aldeia, atribuem o rótulo “matação do porco” ao ato de matar o porco. Será esta forma de derivação correta no português? Ou a única possível é a designação de “matança”?

Antonio Serdoura Reformado Tomiño - Pontevedra, Espanha 7K

Considero a expressão «acho que», utilizada como sinónimo de «penso que» (ou «considero que»), uma mediocridade linguística, infelizmente, muito em voga em Portugal. Será moda de telenovela ou influência daquela coisa denominada «acordo ortográfico de 1990»?

Cordiais saudações.

Luís Pedrosa Santos Aposentado Caldas da Rainha, Portugal 1K

Receio não conseguir acompanhar, neste caso, a opinião já expressa pelo saudoso e ilustre vernaculista Dr. José Neves Henriques.

Contratual será referente à condição de uma ou mais premissas de um contrato a estabelecer, ou já estabelecido, de cujas cláusulas se ajuíza da sua validez, exequibilidade, pertinência, legalidade, etc., a fim de um dado contrato poder ser aceite, juridicamente e pelas partes contraentes. A verbalização conferida pelo sufixo [-iz(ar)] tem o propósito de indicar a ideia de fazer que uma acção seja praticada. E a ideia tem como base o contrato; e não contratual/contratualidade (>contratualizar), que será a circunstância/condição de um exercício.

Assim, parece-me que – declinando contratualizar – deverá ser contrat(o) + iz(ar) >> contratizar que se me afigura mais escorreito: «acto de estabelecer contrato». Quando muito, tentando "salvar" o que já existe, contratualizar será «estabelecer condições pelas quais as cláusulas de um contrato sejam conformes à legalidade e interesses». Destarte, contratualizar = «atribuir a condição exigível para que algo possua contratualidade». Aceito que contratar nem sempre tenha o sentido de contratizar, visto esta acepção ter uma vertente mais formal.

Terei alguma "ponta" de razão? [...]

O meu muito obrigado pela atenção que possam conceder a esta dúvida e opinião.

Maria Pérez Professora Santiago de Compostela, Espanha 2K

Será que podem explicar o uso da expressão «ou não fosse»? Já me deparei com ela várias vezes mas, desde o ponto de vista gramatical não a consigo explicar. Aparece em alguns documentos da vossa página. Ex: «...ou não fosse a "Educação de Excelência para Todos" o princípio e o motor insubstituíveis de todo o desenvolvimento humano...»

Ana Trindade Agrónoma Faro, Portugal 11K

Estou a fazer uma investigação sobre um fruto exótico originário da América tropical e subtropical. A minha dúvida é se em português o correto é utilizar "pitaia" ou "pitaya".

Obrigada.

Arsénio Sacramento Tradutor Cascais, Portugal 7K

A expressão «ter à mão» pode incluir um pronome possessivo? A título de exemplo, a pergunta que se segue estaria correta: «Por acaso, tem um lápis à sua mão?»?

Obrigado pela atenção.

Pedro Xavier Estudante Macau, China 2K

Gostaria de saber a diferença entre subsídios e abono (nomeadamente termos jurídicos), por favor.

Muito obrigado.

Ana Isabel Oliveira da Silva Afonso professor Miranda do Corvo, Portugal 1K

Significado da palavra paradocente?

Manuela Salvador Cunha Professora aposentada Porto, Portugal 2K

Creio que o futuro é um composto do infinito do verbo que se está a conjugar com o verbo haver. Assim sendo, como se explicam as formas do plural?

Daniel Medina Tradutor Granada, Espanha 1K

[...] Queria perguntar se o termo «luzes do norte» é um calco do inglês, ou se realmente o usam como sinónimo para "aurora boreal".

Muito obrigado.