Diz-se «posar em biquíni» ou «posar de biquíni»?
Muito obrigada.
Tenho algumas dúvidas sobre a natureza e as funções sintáticas associadas a uma frase passiva de se. Por exemplo, na frase «vendem-se casas», que é equivalente a «casas são vendidas (por alguém)», gostaria que me confirmassem que se trata efetivamente de uma frase passiva. Além disso, qual a função sintática do constituinte «casa»" – é que na frase equivalente é o sujeito, certo? Nesse caso, tem a mesma função?
Obrigado e um grande bem-haja pelo vosso precioso trabalho.
Na frase «aqueles textos eram as coisas mais bonitas e perfeitas do mundo», podemos considerar que os dois adjetivos se encontram no mesmo grau (superlativo relativo de superioridade), ou temos de considerar o primeiro nesse grau e o segundo no grau normal?
Obrigada.
Ouvi numa música a seguinte frase: «E a nossa filha já vai ter um mano ou mana» A ocultação do artigo uma antes de mana aceita-se gramaticalmente?
Obrigado.
Em respostas anteriores, diz-se que a regência do verbo «confrontar» é sempre «com». Mas, quando na passiva, não deve ser «pelo»? Por exemplo: «Ele foi confrontado pelo pai» (deveria ser «Ele foi confrontado com o pai»?).
Muito obrigado.
No período «[são] estes os esclarecimentos que nos cabia(m?) prestar...», o verbo caber é flexionado, ou não? O sujeito é o que?
Obrigada.
Diz-se «se se conseguir lembrar de onde ele está», ou «se se conseguir lembrar onde ele está»? E há diferença se a frase for negativa? «Não me lembro de onde ele está»/«não me lembro onde ele está».
Obrigada.
Na frase «a imagem desapareceu do espelho», a expressão «do espelho» desempenha a função de complemento oblíquo, ou de modificador do grupo verbal?
Muito obrigada.
A frase «O Secretariado faz constar, pelo presente aviso, de que pretende contratar três funcionários» está correta?
Na frase «associamos aquela época a um mundo de barbárie», qual é a função sintática de «a um mundo de barbárie»?
Se atentarmos na definição de complemento indireto apresentada na vossa página por Edite Prada:
«[...] o complemento indireto tem, segundo a Moderna Gramática Portuguesa de Bechara, pág. 42, as seguintes características:
a) «É introduzido pela preposição a ou mais raramente para»;
b) a palavra que o expressa «designa um ser animado ou concebido como tal»;
c) «expressa o significado gramatical de ‘beneficiário’ ou destinatário»;
d) «é comutável pelo pronome pessoal objetivo lhe/lhes» (= a ele/a eles).
Pela descrição de Bechara, podemos concluir que o complemento indireto é um nome antecedido de uma preposição que pode ser a ou para.»
Se procedermos à substituição de «a um mundo de barbárie» por lhe, obtemos a frase: «Associamos-lhe aquela época.». Esta frase suscita-me duas questões. Por um lado parece-me que a sua aceitabilidade é discutível, por outro acho que não preenche a característica enunciada em c). Em síntese, «a um mundo de barbárie» é ou não um complemento indireto?
Agradeço o vosso trabalho.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações