Há algo que me assombra já faz um bom tempo, o uso da próclise após o que. Vejo em todos os lugares: legendas de filmes, conversas, palestras que sempre usam ênclise após o que. Por exemplo: «temos que fazê-lo»; «temos que matá-lo»; «você tem que editá-lo».
Pelo que aprendi, o que é uma partícula que força o uso da próclise.
Gostaria de saber se nesses casos o que prevalece seria outra regra. E se há outra regra para os variantes: «temos de fazê-lo»; «temos de matá-lo»; «você tem de editá-lo».
Agradeço desde já.
Na frase «estás a ver, seu estúpido?», não deveria o pronome possessivo seu (2.ª pessoa) concordar com o verbo estar na 2.ª pessoa, ficando «Estás a ver, meu estúpido»? E, se não houver alteração do pronome, a frase não deveria ficar «Está a ver, seu estúpido»? Qual das frases é a correcta ou ambas o são?
Grato pela resposta.
Na frase «Ambos os escritores são lusófonos», ambos é um quantificador universal. E na frase «Ambos são lusófonos»?
A palavra ambos assume características de pronome, mas de que subclasse? Indefinido?!
O facto de esta palavra indicar um número (quantidade) preciso dificulta-me a compreensão no que respeita à sua inclusão nos pronomes indefinidos, mas não vejo outra hipótese...
Agradeço o vosso parecer.
Posso, ao questionar, utilizar quem na seguinte frase abaixo, quando refiro ao grande império Romano?
«Quem foi Roma?»
Me soa melhor «o que foi Roma?», porém quando penso em termos de quem realizava , fico na dúvida.
Obrigada.
Qual das frases a seguir está correta? Ou ambas estão?
«Eu sou a Camila do conto. Mas não a sou agora.»
«"Eu sou a Camila do conto. Mas não o sou agora.»
Obrigado.
Desejo um feliz Natal e um excelente 2019, com saúde e paz, a todos os que trabalham para que Ciberdúvidas seja o que é!
Tenho uma questão relacionada com as seguintes frases-exemplo: «Vê-se bem que o barco está à deriva»; «Isso faz-se muito bem»; «Conduz-se muito bem durante o dia». Qual a origem/lógica do uso do -se nos casos mencionados? Trata-se do uso de verbos reflexos (i.e. ver-se, fazer-se, conduzir-se)?
Confesso que a mim não me parece que seja o caso. Mas também não encontro uma explicação alternativa. Será que me podem elucidar sobre esta questão?
Obrigado.
Gostaria de saber qual o emprego correto dos pronomes relativos na seguinte frase:
«A seguradora "a que ou à qual" pagamos o seguro do carro faliu.»
Entendo que «à qual» ocorre porque se entende o verbo pagar como VTDI [verbo transitivo direto e indireto], ou seja, paga-se algo (o seguro do carro) a alguém (a seguradora). Porém, não entendo por que poderá ocorrer «a que».
Qual seria a frase mais correta? E porquê?
«Mais uma vez lhe agradeço...», ou «Mais uma vez agradeço-lhe...»?
Obrigada.
Qual a frase mais correcta: «Sonhos? Devora-os a todos.» ou «Sonhos? Devora-os todos.»? Fico a aguardar o vosso esclarecimento.
Muito obrigada.
«Havia belas árvores simétricas, de troncos eretos como os das palmeiras, que a um exame mais atento se via serem simples groselheiras.»
Como analisar sintaticamente as orações do período acima? Especialmente gostaria de saber como se classificaria a oração «se via», considerando que a conjunção que exerce a função de sujeito da oração «serem simples».
Agradeço antecipadamente.
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