Gostaria ainda da vossa opinião sobre estas expressões:
– «Esta doença cursa com diarreia, vómitos...» («cursa com»?) Não será melhor «evolui com»? «Manifesta-se com...»?
«O Sr. João foi diagnosticado com melanoma» («o melanoma foi utilizado para diagnosticar»?) Não será melhor: «ao Sr. João foi-lhe diagnosticado um melanoma»?
Grato.
Tenho visto inúmeros casos em que é utilizado o tempo verbal 2.ª pessoa do singular do futuro do conjuntivo ou 2.ª pessoa do singular do infinitivo flexionado, como no exemplo:
«Vais ficar a saber como podes utilizar a plataforma para compreenderes melhor o teu público e atingires os teus objetivos.»
Esta utilização é correcta? Parece que torna o leitor numa criança.
Não seria mais correcto:«Vais ficar a saber como podes utilizar a plataforma para compreender melhor o teu público e atingir os teus objetivos»?
Obrigado!
Gostaria de saber se é sempre possível substituir o futuro perfeito do conjuntivo pelo futuro simples do conjuntivo.
Caso não seja, poderiam por favor apresentar um exemplo?
Muito obrigada.
Na frase «olhei para o mar e senti-me revigorado», a que subclasse pertence o verbo sentir?
Uma vez que pode ser substituído por «fiquei revigorado», posso considerá-lo copulativo ou estamos na presença de um transitivo-copulativo?
No contexto atual da pandemia covid-19 e respetivas campanhas de vacinação, generalizou-se nos media o recurso a frases como «o ministro foi inoculado com a vacina», o que me parece abusivo (é a vacina que é inoculada e não o recetor da mesma).
Gostaria de saber a vossa opinião a este respeito.
Obrigado.
Numa relação de ordem cronológica entre duas situações, como identificar o ponto de referência?
Por exemplo, em «Antes de escrever, o escritor sente-se ansioso», qual é o ponto de referência ?
«Antes de escrever» ou «o escritor sente-se ansioso»?
Qual a função sintática «a que houvesse discórdia» na frase «a atitude dele levou a que houvesse discórdia»?
Sou estudante de português como língua estrangeira.
Tenho uma dúvida sobre a estrutura : quem me/te/lhe/nos/vos/lhes dera + infinitivo.
Qual das seguintes formas é correta :
«Quem te dera viveres numa mansão.» (infinitivo pessoal) «Quem lhes dera viverem numa mansão.» (infinitivo pessoal)
Ou
«Quem te dera viver numa mansão.» (infinitivo impessoal) «Quem lhes dera viver numa mansão.» (infinitivo impessoal)
Pode-se utilizar a forma «Quem ... dera» com todas as pessoas, por exemplo com a forma nos?
Obrigado pela sua resposta.
Em espanhol a expressão saber a gloria indica que uma comida é muito boa ou um facto é muito aprazível.
Como tradução ao português, no dicionário da Infopédia, encontrei a expressão «saber-lhe pela vida».
No caso de se usar, seria correto conjugar o verbo, por exemplo: «sabe-me pela vida»?
Obrigada.
Sou um estudante do curso de Português e estudo-o há cinco anos na China, mas o conjuntivo[*] ainda para mim esconde muitos mistérios.
Hoje encontrei uma frase: «Queria que a minha família e as pessoas que amo estivessem saudáveis.»
Aqui quer dizer que a família e as pessoas foram saudáveis antes – a minha professora disse-me assim. Ela disse corretamente?
Esta frase tem o sentido de que a família e as pessoas não foram saudáveis antes? E agora o conjuntivo exprime uma hipótese?
[* O mesmo que subjuntivo na nomenclatura gramatical brasileira.]
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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